Caldeirão Político

CORREÇÃO
O déficit de R$ 1,2 milhão do Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC) para o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) é ao mês, e não ao ano, como foi informado incorretamente na edição de ontem. O problema tem sido ocasionado por conta do aumento dos valores de insumos e medicamentos. A correção foi encaminhada pelo advogado Fábio Moura, ex-procurador-geral do município e representante da associação que mantém o empreendimento hospitalar. Corrigido.

 

CIDADES
Dia 02 de dezembro, às 10 horas, no Hotel Nacional Inn em São Carlos, será divulgado o resultado de estudo técnico sobre o nível de desenvolvimento dos 41 maiores municípios (população acima de 200 mil habitantes) do estado de São Paulo, realizado no NEC (Núcleo de Estudos das Cidades) – grupo constituído de professores da USP, Ufscar e Fatec. O estudo estará disponível no site da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) a partir desse mesmo dia.

 

UÉ? – I
Quem acompanhou a audiência pública, terça (23), sobre as emendas e subemendas ao projeto que trata do Orçamento do próximo ano, ficou com “cara de ‘ué’?”. É que a reunião, que convocou representantes da Prefeitura para discutir as propostas de vereadores ao projeto de lei 218/2021, não teve a presença da maioria dos autores das sete emendas que foram apresentadas à LOA 2022.

 

UÉ? — II
Sempre comedido nas palavras, o secretário municipal de Finanças, Artur Costa Santos, demonstrou certa indisposição ao ser questionado pelo presidente daquela sessão, vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), a respeito da apresentação que seria feita na tarde da terça. “Fui convocado para ouvir os autores das emendas”, disse, colocando a responsabilidade nos autores das propostas.

 

UÉ? — III
Somente o presidente da Câmara, Gilmar Rotta (Cidadania), que é autor da Emenda 4, se manifestou, defendendo sua proposta de retirar uma rubrica de R$ 16 milhões do Orçamento da Prefeitura direto para o Semae. O parlamentar defende que, caso em 2022, a autarquia necessite de um novo suplemento de crédito, que seja solicitado por um projeto de lei específico, como ocorreu, já neste ano, para o repasse de R$ 22 milhões. “Estes repasses precisam de transparência”, disse.

 

UÉ? — IV
As emendas 2, 3 e 5 são do ex-líder de governo e, agora, oposição, Zezinho Pereira (Democratas), e as de número 6 e 7 foram apresentadas pelo vereador Pedro Kawai (PSDB). O primeiro não esteve no Plenário “Francisco Antonio Coelho” para defender as sugestões de mudanças que apresentou ao Orçamento; já o segundo enviou assessor, mas que ficou quieto o tempo todo.

 

ESQUENTOU — I
O clima da audiência pública da tarde de quarta (24), sobre a revisão do Estatuto da Guarda Civil Municipal, ficou quente e quase ferveu. O vereador Cássio Luiz Barbosa, o Cássio “Fala Pira” (PL), alardeou que existe um áudio do comandante Sidney Nunes dizendo que “metade dos guardas merecem benefício e outra metade não merece”. “Gostaria que o senhor explicasse a fala”, disse.

 

ESQUENTOU – II
Na resposta, bastante ríspida, o comandante disse que, assim como em qualquer lugar onde há profissionais, há bons e maus profissionais. “É como na Câmara Municipal, em que, entre os 23 vereadores, há alguns que são vereadores e outros que brincam de ser vereadores”, disse. A frase caiu mal no Plenário da Câmara e, não fosse a calma e objeção do vereador Gustavo Pompeo (Avante), que presidiu a sessão, poderia ter saído do controle, numa troca de farpas sem-fim, talvez exagero total.

 

ESQUENTOU – III
O Capiau, idoso e bem cansado, sabe reconhecer a juventude, sobretudo quando essa tem o interesse de fazer uma discussão séria sobre os problemas que afligem a sociedade. É preciso registrar a postura do vereador Gustavo Pompeo (Avante), que não só apaziguou os ânimos entre Cássio “Fala Pira” e o comandante da GCM, como ainda manteve a audiência no rumo para discutir o Estatuto da Guarda. Palmas!

 

ESQUENTOU – IV
A revisão do Estatuto da Guarda – que é necessária e fará justiça com uma categoria fundamental para a Administração – ainda vai dar muito que falar. Há uma pressão, de vereadores e servidores, para que a minuta do projeto seja finalizada até no máximo final de janeiro, para que possa ser encaminhada para a Câmara logo depois do recesso parlamentar em 2022. Aguardemos.

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