CHUMBADA — I

O debate em torno do número de pessoas no Sarau da Resistência ocorrido no último domingo, no Largo dos Pescadores, contra a Semac, o secretário Adolpho Queiroz e o prefeito Luciano Almeida (DEM), segue dando o que falar. Nas redes sociais, não faltam referências sobre a importância do evento.

 

CHUMBADA — II

O único que nada falou sobre a manifestação foi o próprio secretário Adolpho Queiroz – que deixou mais essa função para o nobre vereador Laércio Trevisan Junior (PL), que é advogado, experiente para o embate. Está certo! Lembremos da etimologia da palavra advogado (ad + vocato): do latim, aquele que fala pelo outro. Ótimo.

 

CERVEJA — I

Este cansado e idoso Capiau ficou, aliás, aqui matutando sobre o argumento do nobre edil Trevisan – publicado ontem nesta coluna – de que as pessoas, que no Largo dos Pescadores estiveram, não foram para lá por causa do Sarau da Resistência, mas sim para tomar cerveja e por conta de outras atividades da Rua do Porto.

 

CERVEJA — II

Pergunta-se, aqui — e perguntar não ofende —, se não é exatamente o que vai acontecer com a Pinacoteca se ela for para o Engenho? Ou os turistas vão parar de beber cerveja e comer peixe para ver os quadros? Pinacoteca é isso? Só analisando de longe.

 

EVENTO — I

A idade avançada deste idoso Capiau também permite questionar ao vereador Trevisan – que tem feito as vezes do secretário em defesa da Semac – se ele não está confundindo “eventos” com políticas públicas e projetos para a Cultura (como publicado ontem, também nesta coluna).

 

EVENTO — II

Evento, ao que se lembra este chato Capiau, as igrejas fazem e bem – com quermesse, festas e bingos muito bons. Mas não seriam as políticas públicas para a cultura — e perguntar, de novo, não ofende – outra coisa? Evento por evento, fica no vento a pergunta. Mas este Capiau, no fundo, deve estar errado. O secretário, aliás, o vereador Trevisan é competente e deve saber bem o que faz e defende.

 

ALÔ

Quem está mesmo fazendo falta nessa conversa toda é o nosso sempre estimado Adolpho Queiroz – a quem este Capiau tem e sempre terá por bom amigo. Aqui, ex-amigo não existe. Infelizmente, Adolpho segue bloqueando o WhastsApp deste Capiau. Pena total. Ouvir o que o secretário empossado — não o que está em exercício— tem a dizer ao povo é importante. Fica o espaço, como sempre, aberto ao secretário.

 

MAÇONARIA

Chegou a esta coluna uma reclamação acerca das fotos, publicadas aqui ontem, e que mostram poucas pessoas participando do Sarau – e que foram encaminhadas a este Capiau por aqueles que defendem que apenas 30 pessoas, e não 6 mil estiveram no Largo. A reclamação sobre a foto, ao ver deste Capiau, parece que procede. Isso porque o fundo da fotografia na qual aparecem apenas algumas pessoas vê-se a imagem do prédio da Benemérita e Benfeitora Loja Maçônica Piracicaba – a qual não fica, como se sabe, no Largo dos Pescadores – onde ocorreu o Sarau. Faltou uma foto mais justa e perfeita?

 

HASTAG

No frigir dos ovos, e queiram ou não os defensores e advogados do senhor secretário Adolpho Queiroz e do prefeito, a situação de Luciano Almeida está ficando complicada no boca a boca das gentes, do povo. Também por conta do fechamento do Observatório, da não renovação de convênios na saúde, do desmonte da Pinacoteca, da Casa do Samba e da promessa de desmontar e transferir também a Biblioteca para o Engenho – dentre outras medidas impopulares – Luciano Almeida anda bem em baixa. E uma pesquisa séria – que a Prefeitura pode fazer, se quiser – poderia mostrar isso. No boca a boca, já se sabe que a hastag #foraluciano está pronta para ser lançada. Vamos com calma, gente! Não é assim! Deve ser só, como sempre, fofoca.

 

ILESO — I
O presidente do Lar dos Velhinhos, Yves Marcondes, disse que, até agora, a entidade tem “passada ilesa” em relação às quebras de contrato informadas por esta coluna com a Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social). Ele ocupou a tribuna da Câmara, em uma suspensão do expediente, nesta quinta (18), para falar sobre a atuação do Lar, entre elas o alto custo para manter os cerca de 500 idosos no Lar.

ILESO — II
Yves informou, no entanto, que já ouviu sobre uma possibilidade dos cortes da Smads alcançarem o Lar dos Velhinhos, lembrando que o contrato com a Prefeitura vence no próximo ano. “Se isso acontecer, no dia seguinte, são 63 funcionários e mais 130 idosos na rua no dia seguinte, porque não tem condição de bancar”, disse. Ele enfatizou que o Lar não se nega a dialogar sobre o contrato, mas que “a conversa precisa ser franca”.

ILESO — III
Em um clima de bom convívio — como deve ser, na opinião deste idoso e cansado Capiau –, Yves disse que “não existe nada escondido com relação à entidade, está tudo sendo publicado e dito, porque é a maior instituição do Brasil de amparo ao idoso” ao destacar a atuação do Lar dos Velhinhos. “Piracicaba precisa ficar de boca cheia e tem que se sentir otimamente alegre por conta disso, porque não vai encontrar em lugar nenhum”, afirmou.

ILESO — IV
Apesar do clima ameno na participação de Yves na reunião da Câmara, o presidente do Lar dos Velhinhos disse que o agente público “não pode emperrar” o serviço das entidades e criticou, com veemência, “a burocracia”. Mesmo assim, ele observou que a população tem ajudado muito a entidade e destacou que 205 idosos são dependentes. “Temos uma alta folha de pagamento e nós dependemos de vocês”, disse, ao destacar as doações.

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