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Preocupado com a integridade física dos motoristas, em função das cobranças e ameaças que eles vêm recebendo de passageiros, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Piracicaba, João Soares, quer a ampliação no número de ônibus no sistema de transporte coletivo da cidade. Pedido para que sejam colocados mais carros para diversas linhas João Soares fez diretamente à secretária municipal de Trânsito e Transportes, Jane Franco de Oliveira, na sexta (12), em reunião na própria secretaria, quando esteve acompanhado do diretor da entidade José Ademir Cunha (Pardal).
Levantamento realizado pelo próprio sindicato, conforme João Soares, aponta defasagem de ônibus nos bairros Jardim Gilda, Bosque dos Lenheiros, Unileste, Jardim Oriente, Cecap, Paulicéia, Novo Horizonte, Artemis, Parque Piracicaba, Vila Sônia, Uninorte, São Jorge, via Jardim Planalto, assim como para as linhas perimetrais dos Terminais da Paulicéia, Piracicamirim e Vila Sônia.
Antes da pandemia do coronavírus, no início do ano passado, eram transportadas pelo sistema de transporte integrado do município cerca de 90 a 100 mil passageiros por dia, por 190 ônibus. “Esse número, com a pandemia, caiu para 17 a 18 mil passageiros por dia, mas com a retomada da economia, o sistema atualmente está transportando cerca de 75 mil passageiros, com aumento diário de aproximadamente 500 passageiros e, por isso, há necessidade de aumentar o número de ônibus”, disse, ressaltando que isso ocorre em função da redução dos números de aplicativos em atividade e também pelo retorno das aulas presenciais nas escolas. Atualmente, o número de ônibus colocado no sistema soma 151, que comparado ao período anterior à pandemia, corresponde de 70 a 80%.
Com o elevado número de passageiros nos terminais também, o presidente do sindicato sugeriu à secretária que sejam utilizados os ônibus parados para fazer o transporte deste pessoal. “Coloca o ônibus nos terminais, nos horários de pico, e quando encher, vai para o bairro. Isso ajuda muito a desafogar os terminais, que ficam abalroados de passageiros”, contou.
A secretaria Jane Franco de Oliveira reconhece que há necessidade de ser ampliado o número de ônibus, mas advertiu que cada novo carro colocado no sistema tem custo mensal de pelo menos R$ 40 mil. Ela disse que iria considerar o estudo realizado pelo sindicato, mas que também pretende realizar uma pesquisa para ter um diagnóstico da situação.