Francys Almeida
Mais de 20 milhões de pessoas terão o Auxílio Emergencial cortados em novembro. Sem expectativa de melhora econômica, a miséria e fome podem aumentar. Enquanto isso, vemos “pobres de direita” defendendo os milhões de Paulo Guedes no exterior. A impressão que temos é que não há mais limites para ser ignorante.
O gás custando 110,00, a gasolina ultrapassando 6,00, o dólar 6,00 e as expectativas são ruins, e tem gente comemorando alta no mercado. Analise bem: o cidadão médio não está comendo carne, frango está um absurdo, mas tem gente comemorando o “sucesso da política econômica”, produto de ignorância sem fim.
Se a economia não melhorar a vida do brasileiro a ponto dele ter algo para comer, então não faz sentido. O que temos são especuladores, ganhando muito dinheiro sobre a fome e dor de famílias.
Se, em Piracicaba, uma cidade próspera, temos pessoas em dificuldade, imagine — em sã consciência — no restante do Brasil. O combustível galopa semanalmente, energia elétrica com preços absurdos. E, com isso, a decisão está sendo: comer ou pagar conta?
Faço, assim, um questionamento: em qual período do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tivemos uma situação assim? Pelo contrário, foi para o melhor, em calmaria, na paz.
Com todos os erros da ex-presidente Dilma Rousseff, quando tivemos fome e miséria nesse período?
São cinco anos sem o Partido dos Trabalhadores (PT) no poder, e não dá para “jogar a culpa” neles. Paulo Guedes, ministro da Economia, fracassou, e continua fracassando, enquanto a população sofre pela falta de liderança e promessas vazias.
Não sei se estou equivocado. Mas é normal que haja fome em um dos países que mais produz alimentos no mundo? Ou o brasileiro não é prioridade para a política econômica do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro?
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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário