Francys Almeida
Piracicaba vive um caos na saúde pública, as informações que médicos estão deixando o município, o que outrora era procurado, atualmente é rejeitado. Faltam clínicos gerais, ortopedistas, psiquiatras, neuropsiquiatra, neuropediatra, entre outras especialidades que a fila de espera está imensa, tais como, urologista, ginecologistas, cardiologista e ortopedista. O represamento de exames criou um enorme problema para o cidadão que pagam os seus impostos e têm direito ao SUS. Um oftalmologista pode demorar até dois anos para a consulta: um verdadeiro colapso.
Dentista, apenas emergência. Tratamentos dentários simples — como uma obturação — jamais; apenas curativos que caem em dois dias e demora dez para colocá-los novamente.
Não precisa ir muito longe: quem usa transporte público sabe que o comentário da cidade é a falta de médicos e a demora para exames e, nas rodas políticas, os vereadores não suportam mais tantas demandas que chegam aos gabinetes: Não tem vaga, não tem exames, não tem medicamento, faltam itens básicos (papel, luva, álcool, gaze, esparadrapos).
Cirurgias eletivas só por milagres. Cidadãos com hérnias a ponto de estourar e estão em fila de espera, será até morrer.
Que há um retrocesso na saúde pública de Piracicaba, já é um fato. Mas seria propositadamente? E nem pode se dizer que é “horror” a pobre, pois tem muito rico que usa o SUS, e está insatisfeito.
Há uma política higienista na saúde? Para que se privatize tudo? A quem interessa?
A Câmara Municipal de Vereadores, na pessoa seu presidente, Gilmar Rotta, não pode se furtar e deixar de investigar. (Ou seria o co-autor dos fatos?)
Enquanto isso, a Prefeitura prepara um gasto de quase meio milhão com decoração de Natal. Surreal!
Como já cantava a banda “Garotos Pobres”: “Papai Noel […] rejeita os miseráveis, […]! aquele […] capitalista, presenteia os ricos, E cospe nos pobres. Presenteia os ricos”. Será essa a concepção da atual gestão de nossa linda e rica Piracicaba?
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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário em Piracicaba (com apoio de colaboradores, líderes comunitários)