BURITAMA — I
O Governo Federal deixou de cumprir um convênio que previa o repasse de R$ 320 milhões ao Governo de São Paulo para as obras de ampliação e derrocamento no Canal de Nova Avanhandava, em Buritama. A falta do recurso impede a realização da obra e prejudica a movimentação de grãos e o escoamento da produção agrícola nacional, sobretudo neste período, em que o Brasil é castigado por uma das maiores estiagens de sua história. É a politicagem no pedaço.
BURITAMA — II
Pelo acordo assinado em 2019, o Governo Paulista entregaria o projeto executivo e orçamentário e o Ministério da Infraestrutura, por meio do DNIT, faria o repasse dos recursos. A execução da obra ficaria sob a responsabilidade do Departamento Hidroviário, órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes de SP.
BURITAMA — III
O Governo paulista cumpriu o acordo, fez a sua parte, e protocolou o projeto no dia 15 de setembro do ano passado. Em 27 de julho deste ano, DNIT aprovou o projeto, com todos os pareceres favoráveis. Porém, os recursos não foram enviados. A realização da obra é de fundamental importância para eliminar o gargalo que existe hoje no Canal de Avanhandava.
HUMOR, NÃO
Quanto à nota desta coluna “Humor —I”, publicada ontem, o líder do Movimento de Combate à Corrupção em Piracicaba (MCCP), Walter Koch, fez o seguinte comentário: “A agressividade? Se dizer a verdade é ser agressivo, continuarei sendo. Infelizmente, a verdade dói e é combatida por mentirosos empossados de cargos aos quais não deveriam ter. Deveriam passar longe. Vereadores que perseguem servidores não serão extintos, mas serão expostos à verdade. Quem sabe assim a população muda. Por fim, humor e violência não combinam. Ainda mais, quando se exerce seus direitos constitucionais com a devida jocosidade”.
LENDA?
Conta-se que dois políticos se encontraram na Capital do Estado e o derrotado foi cumprimentar o vitorioso. Estendeu-lhe a mão e, por sua vez, irônico, o vitorioso recusou. Esses políticos eram de Piracicaba? Por isso, se o registro foi em torno do ex-prefeito Barjas Negri (PSDB) e o prefeito Luciano Almeida (DEM) é mera coincidência.
IMPOSTOS — I
A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) transferiu, terça (28), R$ 1,33 bilhão aos caixas dos 645 municípios paulistas. O depósito é referente ao montante de ICMS arrecadado de 20 a 24 de setembro. Os valores correspondem a 25% da arrecadação do imposto, que são distribuídos às administrações municipais com base na aplicação do Índice de Participação dos Municípios (IPM) definido para cada cidade.
IMPOSTOS — II
Os municípios já haviam recebido R$ 1,53 bilhão em três repasses anteriores, realizados em 8/9, 14/9 e 21/9, relativos às arrecadações dos períodos de 30/8 a 3/9, de 6/9 a 10/9 e de 13/9 a 17/9, respectivamente. Com os depósitos efetuados hoje, o valor acumulado distribuído às prefeituras em setembro sobe para R$ 2,86 bilhões. O povo paga bastante para ter tanto para transferências.
GILMAR
Nos bastidores da política, entre fofocas e verdades, há informação de o presidente da Câmara, Gilmar Rotta (CID) não teria, ou não tem, pulso tão firme e forte para encaminhar pedidos de cassação de edis, via Comissão de Ética. Enganam-se esses fofoqueiros, porque o vereador Gilmar Rotta é experiente como parlamentar e como presidente da edilidade. E, mais ainda, é prudente, coerente, e saberá agir no momento exato.
CUNHA
Condenado, preso, criticado, elogiado por alguns, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB) está voltando para a praça política, com possível candidatura no Estado de São Paulo para a Câmara Federal. É que, no Rio de Janeiro, terá uma filha candidata e jamais o pai vai atrapalhar os votos da filha. É difícil ver briga de família na área política, a não ser a do ex-presidente Fernando Collor de Mello, mas havia a cunhada Maria Teresa Lira, esposa do irmão Pedro.