Francys Almeida
Anuncio pelo PCdoB minha pré-candidatura ao Governo do Estado de São Paulo e lembro a todos bolsonaristas que o governador João Doria (PSDB) foi eleito pela coalisão — ou dando a entender como uma coligação — conveniente de um oportunista, que grudou na onda do ódio. Por isso, BolsoDoria.
Sejamos sensatos: se não fosse Jair Messias Bolsonaro (sem partido) com sua onda de mudança, jamais João Doria seria governador. Certamente, o ex-governador Márcio França (PSB) não faria uma oposição tão oportunista e apelativa. Mas, como diz Omar Aziz (PSD do Amazonas), “chapéu de otário é marreta”. E virou.
Vale ressaltar que, apesar de fazer um governo que aplaina sua candidatura ao Palácio do Planalto, esquecendo-se do Estado de São Paulo, João Dória tem, como codinome, “Vacinador”, enquanto Bolsonaro, cada vez mais, se aproxima do Tribunal Penal em Haia.
Os fatos mostram que a extrema-direita e os liberais engomados, ou engomadinhos, não acabaram com a pobreza e a miséria no Estado mais rico da federação. Lamentável.
Márcio França tende a ser vice de Geraldo Alckmin (PSD?), que tenta ressuscitar politicamente. Fernando Haddad (PT), insistente como um poste, fica na mesma posição da tática que deu errado tanto em 2016 como em 2018.
O atual vice, Rodrigo Garcia, ex-deputado, ex-Democratas, agora no PSDB, atual postulante ao Palácio dos Bandeirantes, representa a continuidade de João Doria. Este fez a escolha.
Diante desse quadro, cabe a qualquer partido — que respeite este Estado e ame o seu povo —, lançar candidatura própria, o que inclui o nosso PCdoB (Partido Comunista do Brasil). Por isso, estou formalizando a minha pré-candidatura ao Governo do Estado pelo PCdoB.
Com todo respeito à história, experiência e currículo dos demais, entendo que a democracia se faz com debate amplo, e que seja com todos os candidatos. Informo que não há retorno em minha decisão, a não ser que o partido, de maneira clara e justificada, aponte motivos para não ter candidatura própria, aproximando-se do eleitorado e debatendo propostas, ou ainda que haja consenso em outro nome mais “estadualizado”.
Sigo nesse propósito, com a preocupação de que só com o amplo debate em torno dos projetos e ações para o Estado de São Paulo é que os eleitores saberão escolher o mais certo para o Palácio dos Bandeirantes.
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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário (PCdoB) em Piracicaba