Caldeirão Político

FALHA
Este capiau errou, sábado, ao afirmar que o secretário Carlos Beltrame é de Governo e mais Desenvolvimento. Não. Beltrame é secretário de Governo e José Luiz Guidotti Junior é o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. Desculpe este idoso e cansado Capiau.

 

 

CULTURA — I
O vereador Pedro Kawai (PSDB) criticou o fato de a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022 não contemplar o percentual de 1,38% do orçamento da cidade para Secretaria Municipal da Ação Cultural, conforme previsão do Plano Municipal de Cultura. Ele fez a crítica ao discutir o projeto de lei 140/2021 — aprovado sem emendas pelo Legislativo — durante a 29ª reunião extraordinária, realizada na sexta à tarde (17).

 

CULTURA — II
“Conversamos com o secretário Artur [Costa Santos, secretário de Finanças], e ele disse, em audiência do PPA (Plano Plurianual), que desconhecia essa lei, mas que faria a alteração nas leis subsequentes, na LDO e LOA (Lei Orçamentária Anual). Para a nossa surpresa, não foi feita na LDO. Teremos que aprovar a LDO, como já aprovamos o PPA com valor irregular, para só depois aprovar a LOA correta e alterar o PPA e a LDO”, disse Kawai.

 

EMENDAS
Kawai também defendeu a aprovação das emendas 1 e 2 ao projeto, ambas de sua autoria, e que foram a plenário com parecer contrário da CLJR (Comissão de Legislação, Justiça e Redação). “Peço a derrubada dos pareceres e aprovação das emendas, para darmos a devida atenção às solicitações da comunidade”, disse o parlamentar. Os pareceres, no entanto, foram acatados e as emendas foram rejeitadas. Pelo jeito, a Câmara fala mais a favor do que contra o prefeito Luciano Almeida (DEM).

 

ISENÇÕES — I
Problema já antigo apontado pelo ex-vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), as discussões sobre as isenções sociais ofertadas pelo Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) voltou à tona durante a reunião de sexta (17), quando foi discutido o projeto de lei 140/2021, que trata da LDO 2022. Quem levantou a lebre de que as isenções são parte do problema financeiro da autarquia foi a vereadora Rai de Almeida (PT).

 

ISENÇÕES — II
“As isenções que hoje o Poder Executivo dá para as instituições precisam ser revistas, quais os critérios que terão para serem isentas”, comentou a vereadora, ao citar que, para algumas, não cobrar a tarifa pelo uso da água “não tem o menor sentido, como à Câmara, às secretarias e ao próprio Semae”, pontuou, ao refletir que o “consumo de água tem um custo e isso tem que estar no orçamento de cada instituição”, sugeriu.

 

ISENÇÕES — III
Rai foi amplamente contestada durante a reunião. O vereador Paulo Campos (Podemos) foi contrário a “uma possível retirada de isenções de contas de água e esgoto atualmente concedidas”, destacou. “A Santa Casa, o Hospital dos Fornecedores, demais entidades e igrejas, não podem ser prejudicadas. Não podem, não devem e não serão prejudicadas”, disse, ao salientar que a “questão das isenções é ‘complexa’” e pediu “mais análise” das contas da PPP entre o Semae e a Concessionária Mirante pela CPI do Semae.

 

ISENÇÕES — IV
Rerlison Rezende, Relinho (PSDB), também foi contrário à proposta de Rai de Almeida. “O que está causando rombo no Semae é um monte de cargos comissionados que continuam lá”, afirmou ele, que é pastor e foi servidor da autarquia. “Isenção não é doação, as entidades fazem por Piracicaba o que o governo não faz. A igreja, as entidades não recebem isenção na totalidade, prestam um serviço pelo qual não recebem”, defendeu.

 

EMENDA
O vereador Aldisa Vieira Marques, “Paraná” (Cidadania), ao subir na tribuna para discutir o projeto de lei 140/21, da LDO 2022, foi contra a emenda 1 ao projeto de lei, que buscava a previsão de recursos para a construção de um muro na Escola Municipal Eliana Rodella, no bairro Santo Antônio. Segundo ele, em conversas com representantes do Executivo, a construção do muro deve ser realizada em breve.

 

4º DISTRITO
O vereador Paulo Campos (Podemos) reforçou o apelo contido na moção 187/2021, aprovada com urgência, na quinta (16), durante a 31ª reunião ordinária. “Que estejamos com o mesmo propósito, para a cobrança de nossos deputados, para que não se transfira essa delegacia, para que se mantenha o 4º Distrito Policial onde está”, disse.

 

ATAQUES — I
O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) acusou José Osmir Bertazzoni, advogado, sindicalista e assessor de gabinete parlamentar de Paulo Camolesi (PDT), de proferir ataques a ele e aos vereadores Fabrício Polezi (Patriota), Gustavo Pompeo (Avante) e Thiago Ribeiro (PSC). As declarações teriam sido dadas em uma live na internet e foram repudiadas por Trevisan — que ocupou a tribuna da reunião extraordinária desta sexta (17) — e, depois, também por Polezi, Pompeo, Josef Borges (Solidariedade) e Gilmar Rotta (Cidadania).

 

ATAQUES — II
“Mais uma vez, o assessor do vereador Camolesi ataca quatro vereadores desta Casa. Ataca de maneira total, porque depois ele alega que é idoso. Ofende, tenta desqualificar os vereadores, com palavras que não dá nem para se falar aqui”, disse Trevisan, que chamou Bertazzoni de “assassino de imagem de vereadores”. “É isso o que ele faz”, afirmou.

 

ATAQUES — III
Em um vídeo em sua rede social, Osmir Bertazzoni disse que assistiu atentamente às declarações durante a reunião extraordinária de sexta (17) e respondeu, dizendo que “em nenhum momento foi desrespeitoso” com o vereador Trevisan, ou com outros parlamentares. “Se você ver a minha live, eu disse coisas reflexivas e respeitosas, você é que está me perseguindo, e você sabe disso”, disse.

ATAQUES — IV
Ainda na resposta, Bertazzoni lembrou que o vereador Trevisan foi membro da comissão eleitoral do Sindicato dos Municipais, “isso há anos”, salientou. “Mas ele disse que ‘sabe das falcatruas’ (da eleição), então, que falcatrua ele fez, o que aconteceu sob o comando de Laércio e que ele não contou no momento oportuno”, questionou o sindicalista.

 

MENSALÃO
O PL (Partido Liberal), de Valdemar Costa Neto, envolvido no famoso caso do Mensalão, condenado a 7 anos e 10 meses por corrupção, volta às manchetes. Em Piracicaba, o PL é liderado pelo vereador Laércio Trevisan Junior, que sempre combateu o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB). Agora, está no silêncio, ao lado do prefeito Luciano Almeida (DEM).

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