Ana Eliza de Moraes Barros, 41 anos, formada pelo Conservatório de Tatuí, canta e encanta pelos palcos da vida. Ligou o nome à pessoa? Sim, é a cantora Aninha Barros! Recentemente, ela interpretou uma linda releitura do Hino de Piracicaba, no aniversário de 254 anos da cidade. Aninha é casada com Fernando Cesar Maziero Rigitano 49 anos, e idealizadora do projeto Samba D’Aninha. Ela nasceu em Candido Mota – desde os 6 meses de idade mora em Piracicaba – e, em 2019, recebeu o título de Cidadã Piracicabana. Antecedendo a chegada da primavera, O Canal da Lili está Linkado com: Aninha Barros na alegria do samba. Acompanhe a entrevista:
Quando e como foi o seu início profissional? E como surgiu o grupo Samba d’Aninha?
Iniciei com a música aos 14 anos de idade, em 1994. Me profissionalizei com 19 anos, em 1999. Meu início foi como cantora de bandas de baile, passando pelo grupo de choro Essência Feminina, depois segui carreira solo até montar o projeto Samba D’Aninha. O Samba D’Aninha surgiu em 2011, com a intenção de trabalhar um repertório característico brasileiro: todas as vertentes do samba, MPB e etc.
Nesta jornada mais imprevisível e terrível que tem sido a pandemia, entre as categorias mais prejudicas está a classe artística. Como você lidou com isso, no início?
Acho que minha resposta seria bem idêntica a de muita gente. Perdemos o chão! Não tínhamos mais trabalho! E aí? O que fazer? Preservar a vida foi o mais importante e tentar se reinventar de alguma forma. Voltei a dar aulas de canto, só que on-line, e montei um projeto de canto voltado para coros de igreja.
As lives artísticas foram um alívio em meio a tanta dor causada pela pandemia. Você acredita que essa experiência proporcionada pelos meios digitais aproximou ainda mais o público do artista?
Sim! Fiz Muitas lives aqui em casa com meu violonista Marquinhos Godoy. As lives traziam acalento para quem estava em casa, além da sensação de estar trabalhando. As lives me proporcionaram muitas coisas boas. Muita gente que ainda não conhecia minha música se aproximou. Fiz uma live para um bar do Rio de Janeiro, chamado Quintal do Casarão, que me conheceu através das minhas lives em casa.
Qual foi sua sensação ao voltar se apresentar para um público ao vivo, presencial?
A sensação de voltar… Achei que seria mais impactante. Temos medo ainda! Não tem os abraços apertados, as conversar sem máscaras, ainda está frio. Mas estamos voltando com calma, com a certeza que tudo vai ficar bem e normal.
Quais são os seus planos profissionais e pessoais para o período pós-pandemia?
Reaver alguns projetos engavetados. Estudando possibilidades novas fora da cidade de Piracicaba. Vem coisa boa, pode acreditar!
SERVIÇO
Redes sociais: @aninhabarrosoficial (Instagram e Facebook). Site: www.sambadaninha.com.br . E-mail: [email protected] .