Chegamos ao fim de semana, véspera do Dia dos pais, celebrado neste domingo, com os desejos de muita saúde, luz e paz, a todas e, especialmente, a todos os papais. De olho nas redes sociais, O Canal da Lili se depara no Instagram com posts fofuras dos filhos do jornalista Juliano Fantazia. Aos 39 anos, o assessor de imprensa da Unimed Piracicaba e professor de redação do Colégio Atlântico e língua espanhola do Colégio Seletivo, casado com Camila Benittes, 38 anos, conta um pouco de sua experiência com a paternidade de João Pedro, 7 anos, e Sara, 5 anos. Fantazia sempre sonhou com a paternidade.
Depois de 10 anos de namoro e mais 3 anos de casado, ele e a esposa decidiram pelo crescimento da família. Foi quando descobriu que não poderia ser pai por conta de uma varicocele – dilatação das veias dos testículos. Mesmo assim, não desistiu. Passou por uma cirurgia, mas não melhorou a fertilidade. Apesar da frustração, ele diz que continuou confiando em Deus e na medicina. Mas foi na missa do Dia das Mães, vendo todas as mulheres recebendo os parabéns pela data, menos a esposa dele, que Fantazia dobrou seus joelhos e pediu a Deus a consagração de ser pai. Caso isso acontecesse, iria até Pirapora a pé agradecer o milagre.
Após dois meses, a esposa Camila estava grávida. João Pedro chegou em 27/02/2014 e a princesinha Sara, em 23/3/2016. E a promessa foi cumprida, em caminhada por 4 dias até a cidade de Pirapora, com agradecimento a Deus e ao médico Carlos Joussef, que sempre deu esperança ao casal. “Ao ouvir o choro da vida, me arrepiei e, naquele instante, senti o que era ser pai. Que emoção, que amor que não cabe no coração. Fé, amor e coragem caminham juntos!”.
RECADO – @juliano_fantazia
“Amar todos que nos cercam, pois a vida é curta demais. Esse ano, em especial, celebro a data sem o meu pai, levado pela Covid-19 depois de 30 dias na UTI. Hoje, me conecto com ele todas as manhãs, logo que saio de casa. Quanta falta ele faz, quantos momentos lindos vivemos juntos. Por isso, quem tem deve, sim, abraçar, beijar e dizer que o ama profundamente. Se está brigado, se aproxime, aproveite o tempo em vida. Não leve rancor. Viva a vida plenamente. Domingo, por exemplo, adoraria ligar e abraçá-lo, porém não será possível. Então, quem tem que o faça intensamente. Ame o ser humano como se não houvesse o amanhã”.
Uma alegria: meu casamento e o nascimento dos meus filhos
Uma tristeza: a perda do meu pai – nunca desmereci essa dor, mas ela é sentida apenas quando vivemos ela. É uma ausência, um buraco sem sim. Que vontade de estar com ele. Que saudades dele!
Realizou-se quando: escutei o choro de João Pedro. Bateu um gelo na barriga. Hoje, o melhor é ouvir o ‘eu te amo, papai’ dessas duas joias. Ah, não abro mão de estar com eles, além de levá-los ao colégio diariamente. Afinal, ser pai é ser presente, participar de tudo. Não concordo com homens que pensam apenas em trabalho para proporcionar tudo o do bom e do melhor. E o amor?! A vida é equilíbrio, mas priorizo a presença. Como é bom ser pai.