Homem x Mulher (VII) – Pensadores 1

O livro “Psicanálise: Problemas ao Feminino” do psicanalista Jorge Forbes (Ed. Papirus, 1996) tem, em sua introdução, como grandes pensadores concebiam a mulher.

“Uma mulher estéril deve ser substituída no oitavo ano; aquela que perdeu todos os filhos, no décimo. A que só dá luz a filhas, no décimo primeiro; aquela que é azeda, imediatamente” (Código de Manu, século XIII a.C.).

“A mulher é má. Cada vez que tiver ocasião, toda mulher pecará” (Buda, 600 a.C.).

“As mulheres, os escravos e os estrangeiros não são cidadãos” (Péricles, 450 a.C.).

Eurípedes, o dramaturgo, na mesma época: “Os melhores adornos de uma mulher são o silêncio e a modéstia.”

Um pouco depois, o pai da razão, Aristóteles, saía-se com esta: “A mulher é por natureza inferior ao homem; deve, pois, obedecer (…) O escravo não tem vontade; a criança tem, mas incompleta; a mulher tem, mas impotente.”

“A mulher deve aprender em silêncio, com plena submissão. Não consinto que a mulher ensine nem domine o marido, apenas que se mantenha em silêncio” (São Paulo, século I).

“Os homens são superiores às mulheres, porque Deus lhes outorgou a preeminência sobre elas. Os maridos que sofram desobediência de suas esposas podem castigá-las: deixá-las sozinhas em seus leitos e até mesmo golpeá-las.” (Maomé, século VII).

Tais citações demonstram como os homens pensam mal a mulher. Na próxima edição publicaremos sua continuação.

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“Fica-se muito louco quando apaixonado”. (Sigmund Freud)

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Tenho depressão, mas há algum tempo estou obtendo melhoras ao combatê-la. Voltei a estudar, estou bem no trabalho. Ao não remarcar uma consulta médica parei com os medicamentos. Seis dias sem eles e terminei um relacionamento de dois anos, sai da igreja, estava assumindo e cumprindo responsabilidades. Agora estou confuso, fragilizado e acho que fiz tudo errado. Penso em voltar para ela e para a religião.

Então minhas conquistas eram efeito medicamentoso? Parece que meus esforços não valem nada, só o remédio! Sei que são importantes, mas e minhas decisões? E fragilizado ajo segundo minhas vontades.

Airton.

 

Não sei se suas decisões foram acertadas como faz parecer, mas se houve alguma evolução no quadro depressivo suas decisões têm papel fundamental. Obviamente que suspender o uso dos medicamentos sem indicação médica introduz uma variável que lhe retira o controle. Vendo sob esse aspecto a confusão surgida é consequência, na medida em que qualquer decisão nossa na vida inclui o risco, o não dar certo.

A insegurança talvez seja mais vinculada ao modo como aprendeu a viver. Ela é parte do quadro depressivo, e o medicamento vem como apaziguador, embora não seja a solução definitiva.

Você tem basicamente duas escolhas: acreditar que sua melhora foi esforço seu, ou que foi efeito da droga prescrita. Eu fico com a primeira.

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