Categorias de formação

 

Luiz Tarantini

Olá, alvinegros apostólicos romanos! Sejam muito bem-vindos a nosso espaço semanal, livre de amarras e com a liberdade de abordar os mais variados assuntos ligados ao esporte, principalmente ao XV de Piracicaba, que é nossa maior paixão. Aqui no “Passe de Letra”, não temos cargos comissionados, nem aluguel pago por ninguém, muito menos mesada para ter a opinião direcionada. Nunca tivemos e nem fazemos questão de ter informações privilegiadas, custa muito caro para a honestidade e integridade.

Há muito tempo acompanhamos as categorias de formação do Nhô Quim, lembro bem da temporada 2015/16 onde eu e meu grande amigo e parceiro Roberto Alves estivemos presentes em todos os jogos do Su17 e sub20 dentro e fora de Piracicaba, em uma jornada quase épica com recursos próprios pegando carona no ônibus junto com a molecada, ou então em veículo próprio, mas nenhum jogo ficou sem cobertura, foi “épico”.

Ali conhecendo mais do trabalho da base com o grande professor Geraldo o eterno “Gera”, Ronaldo Guiaro, Marcelo Coral, Carlão e tantos outros profissionais, que transformavam o dia a dia em pura formula de amor ao que faziam, foi realmente sensacional! Após esse período foi conquistado o tal do certificado de clube formador, que na época foi apresentado como a segurança e a modernidade da base em não perder mais atletas de graça para os clubes com mais estrutura. Será que foi isso mesmo que aconteceu?

O que é a base hoje? Lógico que descontamos a maldita pandemia, mas alguém pode me dizer o quando em recursos financeiros o clube foi agraciado? Será que vale mesmo a pena manter uma categoria sub 23 que não revela ninguém, só engorda os cofres de empresários e mais nada? Acredito que o trabalho até o sub17 seria o ideal, após isso lembrando as palavras de meu amigo Dr. Renato Bonfíglio o que restou são comedores de bife somente.

Fazendo uma comparação de tempos passados com o atual, os garotos nem esquentam o banco do Nhô Quim e já somem para outras localidades, parece até que o XV está sendo usado como tubo de ensaio e dormitório para que alguns empresários possam ter aonde colocar seus atletas e mantê-los em forma física e alimentados até que se consiga um “algo melhor”. Já deu para mim a maldita frase entoada por todos que chegam de fora ou que ascendam das divisões menores: “O XV é uma vitrine para que meu futebol apareça para algum time grande”, blá-blá-blá!

Eu gostaria muito de ver pelo menos de cinco a seis garotos oriundos da base, não importa se sub23 ou sub17 no time que vai disputar a copa paulista, a desculpa que o torcedor não tem paciência já está ultrapassada, a paciência acabou mesmo com tanta falação, departamento de futebol inchado e com salários “gordos” e sempre patinando em tudo que é categoria sem crescimento. Já deu!

Só lembrando: tem garoto no Santos marcando gol em “Libertadores” com 16 anos, se não temos estrutura e capacidade para que a categoria sub23 nos forneça atletas de alto rendimento para o profissional, melhor acabar com esta categoria e ficar até o sub17, economizamos uma grana e tiramos um pouco de “gastos” das finanças “apertadas” do clube!

 

 

 

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima