Romance retrata luta antifascista de 1930

Publicação é da editora A. R. Publisher, de Maringá, Paraná – Crédito: Divulgação

Existem várias versões para o significado da expressão “abrir a caixa de Pandora”. Uma delas conta que Pandora foi mandada por Zeus, com boa intenção, a fim de agradar ao homem. O rei dos deuses entregou-lhe, como presente de casamento, uma caixa, em que cada deus colocara um bem. Pandora abriu a caixa, e todos os bens escaparam, exceto a esperança.  Esta é a versão ideal para a obra “O legado de Pandora”, segundo romance do historiador Carlos Carvalho Cavalheiro publicado pela editora A. R. Publisher, de Maringá, Paraná.

O pano de fundo do romance é a luta antifascista ocorrida em Sorocaba na década de 1930. O livro aborda as angústias, as vitórias e as derrotas, os reveses, os sucessos e os percalços decorrentes desse embate. Discorre também sobre os amores, os temores e os horrores dos personagens envolvidos, mostrando o lado humano de quem luta pela defesa da liberdade para todos. Ao fim, desperta o sentimento de Esperança, aquele legado de Pandora secretamente guardado numa caixa que alguém um dia chamou de coração.

Este é o segundo romance publicado por Carlos Carvalho Cavalheiro. O primeiro foi “Entre o sereno e os teares”, publicado pela Editora Costelas Felinas e que obteve sucesso alcançando o Prêmio Anual de Literatura de Sorocaba e o Primeiro Lugar como “Melhor Livro Publicado em 2018 em Sorocaba” pela Enquete “Melhores do Ano”, do Jornal ROL (Região On Line).

“Pode-se dizer que o ‘Legado de Pandora’ seja uma continuação cronológica do romance anterior. Porém, a história é independente e o protagonista é outro”, revela o autor.

Neste romance atual, o personagem principal é Cláudio, um professor do Grupo Escolar e que tem tendências socialistas. Em plena ascensão do fascismo, o professor se depara com o movimento antifascista e seu envolvimento cresce proporcionalmente ao seu amadurecimento político.

Apesar da temática, o escritor Carlos Cavalheiro diz que não quis fazer uma caricatura dos tempos atuais. “No entanto, a comparação daqueles tempos com o que estamos vivendo hoje é inevitável, uma vez que o fascismo vem se reeditando no mundo todo”, informa o autor. De acordo com ele, “estamos falando de um mesmo fenômeno em essência e que se reedita com outras cores e formas neste século”, finaliza.

Carlos Carvalho Cavalheiro explica ainda que não se trata de um “romance histórico”, mas, como na sua obra anterior, uma peça de ficção que se aproveita de fatos passados para compor um cenário. O livro tem 140 páginas e pode ser adquirido diretamente com o autor pelo whatsapp: 15 991746634. O preço de capa é R$ 40,00.

O autor é professor de História da rede pública municipal de Porto Feliz, SP. Reside em Sorocaba (SP) e é autor de 30 títulos, dentre os quais “Salvadora!”, “Folclore em Sorocaba”, “Scenas da Escravidão”, “Sorocaba Lusitana”, “Nossa Gente Negra”, “O Negro em Porto Feliz”, “João de Camargo, o homem da Água Vermelha”. Escritor, poeta, historiador e produtor de vídeos, Carlos Carvalho Cavalheiro é colaborador dos jornais Tribuna das Monções e ROL. É idealizador da FLAUS – Feira de Livros e Autores de Sorocaba e sócio correspondente da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes.

 

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