Resposta: a verdade dos moradores sobre demolição de vestiário na Nova Piracicaba

 

Surpresos com a reportagem publicada no site do jornal “A Tribuna Piracicabana” de 06-05-2021, página A9, os moradores mencionados na referida notícia, através de sua representante, vêm a público esclarecer a realidade dos fatos.

O local em questão não está servindo para a finalidade social original, qual seja, “Escola de Futebol Infantil Peixinho” (para crianças carentes), por causa das atitudes de alguns poucos privilegiados que dela se apoderaram já há muitos anos. “O local nunca foi estruturado e cuidado como quer fazer crer o vereador Camolesi, se esteve no local, devem ter “limpado”, as fotos falam por si:

Existe no local uma precária edificação, utilizada somente por adultos com a única finalidade de fazerem reuniões, as mais diversas, em quaisquer dias da semana e sem respeitar a paz dos moradores, sem delimitação de horários, sem uso de princípios de urbanidade e bons costumes: promoção de churrascos, jogos de futebol, que impedem a participação de quaisquer outras pessoas e/ou moradores, principalmente para o convívio de crianças, dado as algazarras, brigas e incessante uso de “palavrões” e até atraindo a atenção de meliantes. O “namoro” é explícito, a imagem “fala por si”:

O espaço (uma praça pública- Nhô Serra) que deveria servir indiscriminadamente a todos os cidadãos tornou-se um local dominado por poucos, que restringem o uso de todos. O que chama de “vestiários” não passa de uma precária construção, sem manutenção e que impede qualquer uso da praça para atividades essenciais de lazer de seus moradores e crianças.

A decisão da prefeitura em demolir o imóvel não se baseou em “suposições” ou “decisão política”, mas sim em elementos técnicos fundamentados, como também nos fatos que ao longo de mais de duas décadas vem sendo apurados.

Causa espécie que um vereador se proponha a defender algo, sem ao menos checar o que levou a prefeitura a tomar a decisão de demolir, como também, o que levou os moradores a insistirem em destinar a área ao uso para o bem comum da população (coisa que o vereador deveria conhecer e apoiar, sem privilegiar os amigos). Um vereador deve, assim como a praça, servir a todos e não obstar decisões sem o mínimo de isenção.

Os moradores acreditam na atual prefeitura, levaram mais de 20 anos para terem a esperança de que o ranço político, os desmandos, os privilégios de poucos, começassem a ser varridos da cidade, daí estranham que um vereador apareça agora com propostas de continuísmo, patrocínios de “sindicatos”, a fim de dar “manutenção”, privilegiar mais do mesmo e não moralizar e dar oportunidade de uso comum, sequer ouvir os reclamos daqueles que estão prejudicados durante tantos anos.

Com a suspensão dos jogos de futebol, durante a pandemia, as famílias voltaram a frequentar o local, a procura de diversão segura para as crianças. Na verdade, o que se verifica neste periodo é uma Praça bem frequentada.

Total inversão de valores: os moradores, à força, terão que continuar suportando o deboche, o acinte, a algazarra, as brigas, palavrões e outras “atividades” inconfessáveis?

O caso não é só de polícia, é muito mais do que isso: a situação é de perturbação da paz e do direito de uso da coisa pública por todos, sem distinção, cumprindo sua verdadeira função social.

Há projetos viáveis, educacionais e ecológicos, praticamente sem custo para sua implantação, inclusive oportunizando a participação efetiva dos moradores com suas crianças, que trarão benefícios de curto, médio e longo prazo.

O diálogo só será possível na presença de autoridades comprometidas com a coisa pública, entre as quais, Procuradoria do Município, Sedema, Departamento de Ecossistema, Divisão de Obras Civis, entre outros que se façam necessários. Atenciosamente, Moradores.

 

 

 

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