Bebel diz que 1º de Maio é de defesa da democracia, emprego e vacina para todos

Bebel diz que os maiores adversários dos trabalhadores e da sociedade paulista são o presidente Bolsonaro e o governador Doria – Crédito: Divulgação

Neste 1º de maio, quando o mundo comemora o “Dia do Trabalhador”, a deputada estadual Professora Bebel, líder do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, diz que a data deve ser de lutas em defesa da democracia, do emprego e da vacina de imunização à covid para todos os brasileiros. A deputada, que também é presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), diz que neste momento, em meio à pandemia, os maiores adversários dos trabalhadores e da sociedade paulista são o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria que têm investido contra os serviços públicos, desmonta e privatiza serviços públicos, tira verbas da saúde e de outros setores essenciais. “Por isso, neste primeiro de maio, renovamos o nosso compromisso com a luta por uma sociedade justa e igualitária, mas a luta incondicional nesse momento é em defesa da vida”, diz ela.

A deputada Professora Bebel ressalta que infelizmente, a  pandemia alterou substancialmente a existência de todos e que justamente com o vírus, vieram desemprego, mais miséria, desamparo e uma situação que tornou ainda mais vulneráveis grandes parcelas da população que já viviam uma realidade de extrema vulnerabilidade social. Porém, Bebel afirma que não precisava ser assim e que o Brasil vive as consequências do golpe que retirou do governo, em 2016, a presidenta do país, Dilma Roussef, “e isso abriu caminho para que tivéssemos hoje à frente do governo federal um presidente genocida, que vem atacando   os direitos do povo brasileiro, a democracia e que é o grande responsável pela tragédia em que estamos mergulhados”.

Para a Professora Bebel, os quase 400 mil mortos pela Covid 19 no Brasil são responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro e do seu desastroso governo. “Infelizmente, a  fome e a miséria que sufocam milhões de trabalhadores e suas famílias vem ocorrendo porque Jair Bolsonaro se recusa a estabelecer políticas de apoio para que o máximo de pessoas possam permanecer em casa”.

A deputada e presidente da Apeoesp  afirma que Bolsonaro destrói os insuficientes avanços conquistados, como no caso da redução do auxílio emergencial de R$ 600,00 (ou R$ 1.200,00, conforme o caso) para apenas R$ 150,00. “Ao mesmo tempo, permite o aumento do preço do gás, dos combustíveis, dos remédios e de produtos que compõem a cesta básica, que inclusive estão mais cara no Estado de São Paulo, em função da elevação da alíquota do ICMS, iniciativa do governador João Doria que foi bancada pelos deputados que compõem o seu grupo de apoio na  Assembleia Legislativa de São Paulo”, diz, ressaltando que votou contra e que trabalhou para que esta proposta não fosse aprovada.

Para Bebel, Bolsonaro também é culpado pela tragédia brasileira porque nega vacinas ao povo. “Sucessivas decisões de seu governo tornam mais distantes a meta de imunizar a população, enquanto surgem novas variantes do novo coronavírus, tornando o nosso país epicentro de uma nova e letal onda de infecções”.

Já em São Paulo, a deputada Bebel diz que apesar de todo o marketing, o governador João Doria (PSDB) pratica um governo igualmente nocivo aos trabalhadores e à maioria da população. “Os índices de contágio são elevadíssimos, os hospitais estão lotados, há milhares de mortos pela Covid-19 e, no entanto, o governador flexibiliza as regras de isolamento social que nunca foram rígidas na medida certa e, juntamente com seu secretário da Educação, Rossieli Soares, desafia e desrespeita a justiça, forçando professores, funcionários e estudantes a frequentarem atividades presenciais nas escolas, descumprindo sentença judicial conquistada pela Apeoesp, à frente de outras entidades”.

Por toda esta situação vivida pela sociedade, Bebel diz que não há o que se comemorar neste primeiro de maio. “A data deve ser para rendermos homenagens aos nossos mortos, mas também celebrar a vida, porque é por ela que estaremos juntos agora e sempre e, unidos, vamos derrotar todos aqueles que ameaçam o mais fundamental direito de todos”, conclui.

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