Homofobia (IV) – Kit Gay 1

Esse debate em torno da homossexualidade e seus desdobramentos me remetem a semelhantes problemas enfrentados no passado quando a educação religiosa (católica) era uma imposição escolar às nossas crianças. Com as diversas crenças religiosas a sociedade se mobilizou para que tal obrigatoriedade caísse, respeitando as demais crenças e valores. O movimento pró LGBT obteve várias conquistas recentes (como casamento de pessoas homoafetivas, por ex.), até então exclusivos a heterossexuais.

A maior polêmica parece ter surgido com o que ficou conhecido por ‘kit gay’. Ele continha três filmes ilustrando o preconceito contra LGBT. Em um deles um jovem se separava de sua namorada por mudar de cidade. Como só um único colega escolar se preocupou em integrá-lo, a amizade cresce rapidamente e o amigo logo revelou ser gay.

Em outra situação seu amigo lhe apresentou outro amigo gay, quando o protagonista já estava sensibilizado pela causa. Dentro se si surge o desejo de beijá-lo. Ele já não sabe mais se é heterossexual ou homossexual, e conclui que podia ficar com garotos ou garotas.

Esse e outros dois filmes seriam apresentados a crianças aos sete anos. Mas onde estão sendo respeitados os direitos dos pais de educarem seus filhos com os valores que julgam os corretos?

É necessário se criar espaços e integrá-los ao corpo social da forma como são, mas não podemos perder de vista que devemos antes dar aquilo que desejamos receber: amor e respeito. Qualquer tipo de imposição faz do oprimido um opressor.

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“Nunca se pode dizer até onde esse caminho nos levará; cede-se primeiro em palavras e depois, pouco a pouco, em substância também”. (Sigmund Freud)

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Quando mais jovem passava em quase todos os concursos públicos e provas que me inscrevia. Fui à luta e consegui um diploma de curso superior e comecei a participar de alguns certames. Ocorre que tenho ficado de fora da lista de aprovados, às vezes por uma questão. Há alguma orientação ou dica?

Adão.

 

Pelo que pude apurar você é uma pessoa de meia-idade. Isso representa muita coisa no contexto sóciohistórico. Nos últimos 50 anos demos um salto tecnológico e científico que deixou o planeta do tamanho da cabeça de um alfinete; a economia foi redimensionada. São novos paradigmas valendo, e a sociedade do certo/errado desapareceu como nuvem.

As regras aprendidas para se viver não valem mais. As empresas hoje procuram por um funcionário versátil, que mude com ela, constantemente. O funcionário que visava um plano de carreira perdeu o valor de antes. A informática nos exige uma nova linguagem para a interação com máquinas e sistemas. Isso dá uma ‘pane’ em qualquer um.

Essa transição se reflete na forma como os certames são preparados, assim como na forma de nos relacionarmos no mundo. É preciso não só acompanhá-las, mas também nos comunicarmos de forma integrada, em rede, com um novo cérebro.

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