Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos! É uma bênção de nosso bom Deus poder estar aqui, trocando opiniões neste espaço tão tradicional e conceituado do jornalismo livre e democrático. Obrigado pela companhia semanal.
Agradeço diariamente a Deus por acordar junto de minha família e ter a certeza que todos estão bem, mesmo os que estão a distância a conversa “on-line” nos coloca próximos deste momento. Junto com meus agradecimentos diários, peço também ao nosso ser supremo que acalante e conforte o coração de todos que perderam seus entes queridos e seus próximos para esta doença maldita.
Acredito que as opiniões devem ser livres e luto firmemente por isso, cada ser deste planeta tem o direito a expressar suas convicções e idéias, e baseado nesta opinião que vou tentar colocar nestas linhas o que penso sobre tudo o que está envolvendo o esporte relacionado aos decretos e desobediência sobre o “novo normal”.
A insistência em manter jogos de futebol, vôlei, basquete ou qualquer modalidade em atividade neste momento é simplesmente “desumano e arbitrário”. Os atletas que estão sendo obrigados a entrar em campo e quadras têm família e o vírus não escolhe o tipo de ser humano que irá infectar. Onde está a razão em mandar partidas para outros estados para burlar as ordens do decreto? O vírus é segmentado e só atinge determinadas localidades?
Além de colocar quem vai para outras localidades cumprir ordens gananciosas, está pondo em risco a saúde dos moradores desta localidade, pois todos os envolvidos nesse deslocamento suicida podem estar sem saber levando o vírus para uma pessoa que lá reside, e este levando a morte para dentro de sua casa.
Como podem agir os presidentes de federações e prefeitos destas localidades visando somente lucros e cumprimento de datas? E a vida, esta não importa? Morre um atleta outro já está apto a entrar em campo ou quadra, este é o pensamento? Igual a uma guerra, onde morre um batalhão outro já está marchando para a morte?
Precisamos nós que temos a facilidade de comunicação em massa lutar com todas nossas forças para que esta situação não continue. Não podemos simplesmente cruzar os braços, travar a língua e deixar as coisas acontecerem para poder ter “pautas” no dia seguinte. Recusei-me a assistir as partidas do campeonato paulista disputadas em Volta Redonda, não concordo com tal situação e não compactuo com a mesma.
Vamos erguer nossas vozes e tentar pelo menos frear tal situação, não se pode colocar nenhuma vida em risco, nem a minha, nem de famílias, nem de um vizinho, nem de um estranho. “Todos somos filhos de Deus”, e somente ele pode determinar que viva e quem morra, mas nossa parte de obediência precisa ser feita neste momento, não após isso!
Como pode uma pessoa considerada um gestor, pensar que de um estado para o outro não existe a possibilidade do contágio, e muito pior o governador e prefeito do estado e cidade que recebeu estes jogos acharem isto apenas uma negociação política? Quem disse a estas “bestas” que eles têm o poder de escolher entre a vida e a morte?
Vamos todos nos fortalecer em orações e pedir a Deus que coloque um pouco mais de “humanidade” e “amor ao próximo” nos pensamentos e corações destas criaturas sem alma!