Dois mil pacientes venceram a Covid-19 no HFC

Dinael Ricardo Moniz, paciente – Crédito: Divulgação

Chegar aos 2000 curados é uma grande conquista, é um reflexo do envolvimento de toda equipe multidisciplinar, que está na linha de frente de uma doença desafiadora. Um esforço diário que traz resultados positivos. “Nossa equipe, desde o início da pandemia está focada e comprometida com cada paciente. A marca de 2000 pessoas curadas representa muito mais que números, significa que muitas famílias tiveram medo de perder seus entes queridos e confiaram no trabalho do HFC para cuidar dessas pessoas”, disse o diretor técnico e coordenador das UTI’s do HFC, Dr. Paulo Oliveira.

O primeiro paciente com diagnóstico da Covid-19 foi atendido no HFC no dia 06 de março de 2020. E até hoje o desafio dessa batalha continua. Os profissionais de saúde do HFC foram treinados e capacitados para o manejo com os pacientes de Covid-19. O aprendizado para quem está na linha de frente é constante. “Diretrizes foram definidas, um comitê interno para orientações das ações de prevenção foi criado para direcionar as ações de prevenção e tratamento dos casos de Covid-19, mas todos os dias estamos aprendendo a lidar com a pandemia”, disse a gerente assistencial, Luciane Torrano.

HISTÓRIAS — 2000 pessoas curadas. 2000 histórias de pessoas que aprenderam com essa doença. 2000 pessoas que mudaram hábitos e passaram a dar mais valor à vida. Vamos conhecer agora, três das 2000 pessoas que venceram a Covid-19 no HFC.

Dinael Ricardo Moniz

Dinael Ricardo Moniz, 48 anos, comerciante, diagnosticado com a covid-19. Foram 12 dias internado na UTI do HFC, precisou ser entubado, mas não desistiu de viver. “Foram dias difíceis, a falta de ar era tão forte que achei que iria morrer. Eu só tenho a agradecer a Deus e a toda equipe do HFC que me acolheu e me acalmou nos momentos de aflição”, disse ele.

Hoje seu Dinael ainda se fortalece, mas já voltou para a sua banca de frutas e legumes no Mercado Municipal de Piracicaba. “Minha maior alegria é poder voltar a atender meus clientes. Aprendi que devemos ter mais cuidado com a nossa própria higiene, lavar as mãos sempre, usar álcool em gel e valorizar ainda mais a vida”, disse ele.

Carlos Antônio dos Santos e Neide Nanci Sousa Santos, pacientes – Crédito: Divulgação

Carlos Antônio dos Santos e Neide Nanci Sousa Santos

Carlos Antônio dos Santos, 52 nos e Neide Nanci Sousa Santos, 50 anos são casados há 27 anos e não se separaram nem mesmo na hora de enfrentar a Covid-19. Os dois foram infectados pelo vírus. O Carlos foi o primeiro a ser internado e logo depois quem adoeceu foi a Neide. “Antes de saber que estava com a covid, meu marido já estava internado, muito ruim, com os pulmões comprometidos. Eu sabia que o estado de saúde dele era grave”, lembra a Dona Neide.

O casal foi internado e entubado na UTI do HFC. Os dois tiveram agravamento da doença, passaram a maior parte dos dias sedados. “Eu não sabia no começo que ela também havia sido internada. Eu fiquei 30 dias no HFC e ela 24 dias. Só temos a agradecer pelo milagre de estarmos vivos. Passamos a dar mais valor para o hoje, para o momento, para a nossa família e para o que realmente importa”, disse o Carlos.

E ele disse ainda que aprendeu muito. “Eu usava a mesma máscara durante uma semana, não dava importância para a questão da higiene das mãos, mas agora vejo o quanto tudo isso é importante”.

Luciano Marangoni Moreno, paciente – Crédito: Divulgação

Luciano Marangoni Moreno

Luciano Marangoni Moreno, 41 anos, gerente de Recursos Humanos pensava, que mesmo que fosse contaminado pelo Coronavírus, não teria complicações, por ser mais jovem e por não ter nenhum problema de saúde. Mas esse vírus não escolhe idade, raça, nem classe social. “Cheguei a ir no HFC duas vezes e acabei sendo internado. Tive que ficar um dia na UTI, porque estava com muitas dificuldades para respirar. Os outros dias fiquei no quarto, mas só podia falar por telefone, já que o protocolo dos hospitais não permitia visitas”, lembra o gerente de RH.

Ele ficou seis dias internado no HFC, recebendo todo suporte dos profissionais da saúde. “Percebi na prática que a gente não tem controle sobre essa doença. Não tem remédio específico para o tratamento da covid-19. Por isso, se cuidar é a melhor prevenção”.

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