“A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade” (Coretta Scott king, ativista e líder dos direitos civis, 1998).
O tema demanda critérios racionais e válidos para nortear um debate que aplaque os ânimos de ambas as partes. Homofobia é o medo, aversão irreprimível, atitudes e sentimentos negativos em relação a lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (Wikipédia). As definições referem-se à antipatia, desprezo, preconceito. Comportamento crítico e hostil, discriminação e violência baseadana percepção de uma orientação nãoheterossexual.
Minha amiga e advogada Dra. Adriana Nepomucena, em seu artigo “Homofobia x Heterofobia?” deixa claro que o medo/aversão à homossexualidade caracteriza homofobia, mas se declarar contra a homossexualidade não caracterizaria homofobia. Em sua observação pessoal e como profissional do Direito, em contato constante com a diversidade das pessoas, tem havido um equívoco no uso da terminologia ‘homofobia’. “É preciso distinguir duas figuras, a de ser homofóbico e a de ser contra a homossexualidade”, esclarece.
Ser homofóbico é crime, mas ser contra a homossexualidade é um direito de qualquer cidadão, e a mídia está se perdendo nisso.
Fonte:http://adriananepomucena.blogspot.com/
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“Nunca fui capaz de responder à grande pergunta: o que uma mulher quer?” (Sigmund Freud)
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Porque só acontecem coisas ruinsa pessoas boas e só coisas boas a pessoas ruins?
Giovana.
A questão está muito generalizada. Coisas boas e ruins acontecem a qualquer tipo de pessoa como uma consequência da vida. Por isso sua afirmação não se sustenta na realidade.
O que me parece mais plausível se pensar é que em nosso entendimento boas pessoas merecem ser premiadas com boas coisas, valendo o inverso a más pessoas, e a vida não é tão lógica assim. Aliás, há mais questões subjacentes à sua pergunta. Sob que critérios você avalia alguém como pessoa boa ou ruim? Apesar de aparentemente óbvia, essa pergunta quando analisada criteriosamente tem de considerar a subjetividade daquele que faz tal avaliação.
Quando você interpreta alguém como pessoa boa, está utilizando sua escala de valores e princípios como parâmetros. Disso facilmente se deduz que o grupo de pessoas boas ou ruins é relativo ao avaliador, portanto mutável de um para outro.
Outra coisa a se levar em consideração são nossas identificações. Tendemos a ver como boas as pessoas que refletem nosso modo de sentir, pensar e agir na vida, assim como os vínculos afetivos interferem em nossa avaliação. Nosso círculo social, familiar e até profissional, salvo exceções, tende a ser por nós avaliados positivamente.
Elenquei apenas alguns fatores que podem estar lhe conduzindo à generalização da questão.
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