Prefeitura promove live de Carnaval nesta sexta-feira

Resgatar a tradição piracicabana e conscientizar a população. Esses constituem os objetivos da live “Carna em Casa: Histórias e Memórias”, promovida pela Prefeitura de Piracicaba. Na programação, destacam-se um debate com protagonistas do carnaval da Noiva da Colina, como membros de escolas de samba e de blocos de rua, e a exibição do documentário “Banda do Bule”, dirigido por Gilson Sabadin, com edição e fotografia de Leandro Palauro. O evento ocorre nesta sexta (12), a partir das 11h, na página da Prefeitura de Piracicaba, no Facebook (@prefeituradepiracicaba).

Para o prefeito Luciano Almeida (DEM), “não há motivos para comemorações, uma vez que a pandemia, apesar de todos os esforços dos cidadãos e do Poder Público, ainda nos obriga a manter os cuidados. Porém é importante preservar a cultura local, mesmo que através de uma ação virtual”, afirma.

Já o secretário da Ação Cultural, Adolpho Queiroz, relata que “realizar o debate e a exibição do documentário remotamente reafirma nosso compromisso em vencer os desafios postos e articular, em conjunto com a comunidade artística, soluções viáveis para este delicado momento”, pondera.

Por fim, o responsável pela pasta de Desenvolvimento Econômico, José Luiz Guidotti Júnior, avalia os impactos da pandemia em Piracicaba: “trata-se de um contexto humanitário que inviabiliza o carnaval como o conhecemos, na rua. É fundamental que nos resguardemos agora para, em breve, estabelecermos o ritmo produtivo pré-pandemia”, reitera.

BANDA DO BULE 

A Banda do Bule pode ser considerada patrimônio piracicabano. Nas ruas pela primeira vez em 1977, com cerca de 50 pessoas, cresceu com o tempo e se tornou uma das principais atrações do nosso carnaval. De acordo com Ídico Pellegrinotti, que ajudou a fundar o bloco, “uma das únicas diversões daquele tempo eram as reuniões, com os amigos, na praça José Bonifácio. Desses encontros, surgiu A Banda do Bule, que agregava desde foliões que só procuravam entretenimento até os que, com as fantasias, levavam reflexões sociais e políticas ao desfile”, relata.

Para Gilson Sabadin, que dirigiu o documentário, “preservar nossa cultura é respeitar a nossa história. Por isso, é fundamental registrar e exibir iniciativas populares, para compreender de que maneira tem sido construída a identidade coletiva de Piracicaba”, finaliza.

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