Chuvas: os perigos de atravessar em zonas alagadas

Nos primeiros meses do ano, o qual as fortes chuvas são recorrentes em todo o Estado de São Paulo, é comum vermos cenas de enchentes em diversas regiões. Segundo o Clima Tempo, em janeiro, a previsão é que em São Paulo a média de chuvas chegasse à 300 mm nas principais regiões, como Campinas e Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca, Ourinhos e centro-oeste paulista. Dados recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que nas últimas 48 horas alcançou os 157mm em na cidade de São Paulo.

Com o forte volume, toda a população é prejudicada e quem transita pelas vias, corre um risco ainda maior para quem circula de carro. Quando a água em excesso entra nos automóveis, diversos equipamentos podem ser comprometidos. Sistema de admissão de ar, motor e componentes elétricos, pois os veículos não foram projetados para essas situações.

Para o coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Anhanguera Piracicaba, Breno Arruda, a travessia deve ser realizada em último caso e se “a altura da água estiver abaixo do meio da roda do carro”. Ele também alerta que os carros não devem ser usados nessas situações, pois apesar do fator tecnológico, muitos componentes não são à prova d´água.”

Dentro deste contexto, o professor que também é coordenador do curso de Engenharia Mecânica cita que os prejuízos com a passagem do carro dentro de enchentes, podem ser irreversíveis, colocando em risco a saúde do veículo. Isso pode vir a ocasionar a perda total do automóvel. Breno também cita que até mesmo veículos grandes e 4×4 como jipes, não devem arriscar o trânsito por essas zonas.

Outro ponto importante citado por Breno é que com a travessia em zonas alagadas, os motoristas estão colocando sua integridade em risco. “A visibilidade fica comprometida, buracos e obstáculos na via ficam escondidos e, se tiver outros veículos atravessando as ondas, podem elevar o nível da água. Então, o motorista só deve tomar essa decisão se não houver mesmo outra opção.”

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