Contribuição do amigo e cirurgião-dentista Waldemar Romano. Você sabia que nos anos 1950 era necessário ter carteira com autorização oficial para andar de bicicleta? E pagar taxa à prefeitura para isso? É o que comprova esta carteirinha de 1953, possivelmente assinada com caneta tinteiro pelo prefeito de então Samuel Castro Neves. Romano lembra que a renovação era anual e para que a autorização fosse conferida, seu pai, Américo Romano, teve de ir à sede do executivo municipal e assinar termo de responsabilidade em nome do filho. Foi uma época em que este meio de locomoção começou a tomar conta da cidade, com importações dos Estados Unidos e Inglaterra. Muito tempo depois, surgiu a confecção das bicicletas no país através da Caloi e Monark. Para se ter noção, no início da década de 1950, a cidade possuía cerca de 500 unidades e, ao final da década, 2.590 unidades de bicicletas registradas nos órgãos públicos municipais. Waldemar lembra inclusive que foi um período próspero para as bicicletarias, como a Bicicletaria Prudente dos irmãos Rosilho (Brás – depois vereador – e Miro), Indiana da família Breglia (João e Toninho) e Casa Chave (da família Piovezan) que, numa extensão de 300 metros, ocupavam prédios próximos, na rua Prudente de Moraes. – Edson Rontani Júnior – Piracicaba Antiga no Facebook e no YouTube – Facebook e Instagram : @edsonrontanijr