Vereadora Rai faz requerimento ao secretário municipal de Educação

Vereadora Rai entrega propostas ao secretário da Educação – Crédito: Assessoria Parlamentar

Na manhã da última sexta (29), a vereadora Rai de Almeida (PT) esteve em audiência com João Marcos Tomazziello, secretário de Educação de Piracicaba. Na pauta da reunião, antecipada pela secretaria a pedido da vereadora, propostas para a pasta e a questão da volta às aulas na cidade, dependendo de liminar em recurso da Apeoesp.

Apresentando ao secretário protocolo de requerimento no qual a vereadora solicita formalmente ao poder público explicações acerca do processo de retorno das atividades escolares, Rai pode ainda argumentar acerca de outras questões que envolvem a estrutura das escolas, os cuidados com a comunidade escolar e as condições de trabalho dos servidores e das servidoras.

O secretário garantiu à vereadora Rai de Almeida que os servidores com comorbidades, acima dos 60 anos ou positivados em teste para Covid-19 irão trabalhar fora da escola, em atividades de teletrabalho a serem feitas em casa – e terão todos os seus direitos e benefícios garantidos. Questionado pela vereadora se os pais que não quiserem que seus filhos retornem às escolas neste momento terão algum prejuízo, o secretário também afirmou que – nas fases laranja ou vermelha do Plano São Paulo – a volta às aulas é uma opção dos pais, não recaindo sobre os que fizerem essa opção qualquer tipo de represália ou perda de direitos, e esses pais não correm o risco de perder as vagas de seus filhos.

A vereadora lembrou ao secretário, ainda, que o processo que envolve a volta às aulas não passa apenas pela secretaria da educação – sendo, na verdade, uma questão muito mais centrada na pasta da saúde. Para Rai, cabe ao secretário da educação cobrar da secretaria da saúde uma posição segura a respeito dos riscos de se retornarem às atividades escolares neste momento.

“Os prognósticos sobre a pandemia nos mostram que atingiremos o pior momento desta crise sanitária durante a semana do dia 6 de fevereiro. Por isso, não faz sentido arriscar a vida das pessoas envolvidas nas escolas – sejam os servidores, funcionários, pais e mesmo a das próprias crianças”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima