Professores reforçam em carreata a posição contra volta às aulas presenciais

Bebel, durante a carreata, reforça posição contra o retorno às aulas presenciais em defesa da vida – Crédito: Divulgação

Professores e pais de alunos de diversas regiões do Estado de São Paulo participaram, nesta manhã de sexta (29), de carreata organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), na cidade de São Paulo, contra o retorno das aulas presenciais, quando reforçaram posição contrária ao retorno das aulas presenciais em função do agravamento da pandemia do coronavírus. A carreata, coordenada pela presidenta da Apeoesp, deputada estadual Professora Bebel, partiu do vão livre do Masp, na avenida Paulista, e percorreu diversas ruas e avenidas da cidade de São Paulo, se deslocando até a Praça da República, aonde está localizada a Secretaria Estadual de Educação.

A carreata foi realizada um dia após a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, conceder liminar em Ação Civil Pública movida pela Apeoesp contra a retomada das aulas presenciais nesse momento de agravamento da pandemia. Bebel reforça que a liminar é válida para as escolas das redes estadual, municipal e municipal, e foi obtida em função da pandemia do coronavírus, que já matou mais de 220 mil brasileiros.

Com esta decisão de liminar, a determinação do governo estadual e do prefeito de Piracicaba, Luciano Almeida, de retorno das aulas presenciais a partir de oito de fevereiro, está suspensa. A liminar determina que não sejam realizadas aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino, enquanto perdurarem as fases vermelha e laranja que identificam no Plano São Paulo da pandemia as fases mais graves de contágios, números de casos, mortes e saturação do sistema de saúde.

Na carreata, a Professora Bebel destacou que a luta neste momento é pela preservação da vida. “Aprendizado se recupera, vidas não!”, disse, defendendo que os profissionais da educação sejam incluídos na primeira fase da vacinação de imunização contra a covid-19, e que neste momento sejam mantidas as aulas online, como ocorreu ao longo de boa parte do ano passado.

 

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