Hospital Unimed: técnicas utilizam cateter sem a necessidade de cirurgia

Resultados se assemelham aos realizados em cirurgias, porém oferecem maior segurança ao paciente – Crédito: Divulgação/Unimed

Os inegáveis avanços tecnológicos estão contribuindo para que a sociedade tenha uma vida mais confortável em todos os sentidos. E isso se aplica também à medicina, que vem obtendo grandes conquistas com essa união, como é o caso de exames e cirurgias cardíacos, cada vez mais eficientes e menos invasivos, que são realizados na Unidade do Coração do Hospital Unimed Piracicaba. “Agora em março, completamos dois anos de atividades, chegando perto de 2,5 mil procedimentos com excelência”, comemoram os cardiologistas Daniel Lemos e Pablo Tomé, integrantes da equipe médica especializada que atua na unidade.

Segundo os médicos, os procedimentos mais comuns são o cateterismo cardíaco e a angioplastia coronariana, porém são feitos também os chamados extracardíacos, como os de membros inferiores e de cérebro. “São mais benefícios para o usuário Unimed, visto que a qualidade dos resultados é excelente”, relatam.

Lemos e Tomé destacam também a realização de procedimentos estruturais por cateter que trazem solução aos pacientes, sem a necessidade de cirurgia. “São mais rápidos, com maior conforto para a pessoa e com alta mais precoce, o que é ideal, principalmente neste momento de pandemia”, comparam.

A Unidade do Coração tem realizado procedimentos minimamente invasivos: o fechamento de defeitos congênitos do coração (de nascimento) como a comunicação interatrial (CIA) e a comunicação interventricular (CIV) – procedimento inédito na região –, tratamento de doenças da válvula aórtica (estenose aórtica) por cateter (TAVI), entre outros.

Os cardiologistas citam ainda outras ações importantes, como desobstrução de artérias das pernas e de carótidas – esta como prevenção a derrames –, e contra arritmia. “Hoje tratamos os indivíduos da cabeça aos pés”, contam.

MINIMAMENTE INVASIVOS

Esses procedimentos consistem em, por meio de cateter, com punções nas veias e artérias do paciente, conseguir acessar suas estruturas vasculares sem a necessidade de abrir o tórax, abdômen ou perna dele. Os resultados são os mesmos do que os dos cirúrgicos, contudo existem menos infecções e complicações no pós-operatório, a recuperação é mais rápida e com menor tempo de internação. “Com a introdução do cateter, também é possível tratar doenças congênitas e até trocar válvulas com mau funcionamento sem abrir o tórax”, ressaltam Lemos e Tomé.

PACIENTES COM RISCO

Os médicos afirmam que essas técnicas são ideais sobretudo para pessoas de risco, como obesos, idosos, diabéticos e hipertensos. “Nossa equipe, que está em constante atualização, reúne-se e discute cada caso, prescrevendo o melhor procedimento para cada indivíduo”, concluem.

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