Luiz Tarantini
Bom dia, amigos leitores, telespectadores e seguidores do Passe de Letra. Uma honra ter vocês conosco, semanalmente, dividindo opiniões sobre os mais diversos assuntos que envolvem o esporte, principalmente o centenário XV de Piracicaba.
O início da série A2 é dia 28 de fevereiro e a menos de trinta dias da partida entre Sertãozinho e XV de Piracicaba, na estréia das duas equipes na competição, aqui pelos lados do Nhô Quim vários nomes já foram apresentados. Do elenco que já era reduzido e com qualidade técnica abaixo do nível mínimo necessário para a competição estadual, o cenário geral é preocupante.
As contratações até a presente data não empolgaram o torcedor e este velho corneta. Alguns atletas voltaram de empréstimos caso do atleta Bruninho e mais nove contratações até o momento, como o goleiro Tom, o volante Baraka e o atacante Mazinho e alguns outros atletas, o elenco está com faixa etária elevada.
A palavra da diretoria de futebol e de seu novo gerente Vitor Faustino, em segurar as contratações aguardando o final de algumas competições nacionais parece que não fez efeito, com todo respeito aos atletas contratados, pois estes não escolhem são escolhidos a impressão que tenho é que o XV fez a “xepa”.
A alta media de idade dos contratados, deixando de lado nomes de jogadores mais jovens e com histórico mais recente de sucesso parece que não seduziu nossos contratantes. Casos como o do atacante João Celeri, jovem revelado nas categorias de formação do Corinthians que fez uma magnífica campanha na série A3 pelo Velo Clube em 2020 garantindo o clube rio-clarense na edição da A2 de 2021, e que foi para o Monte Azul disputar esta mesma competição.
Mil desculpas também ao tradicional azulão de Monte Azul, mas em termos de vitrine, estrutura e pagamentos, o Nhô Quim está um degrau acima. Como um atleta com tanto potencial, jovem e com muito a oferecer dentro de campo não foi “visto” pelos responsáveis pelas contratações? Será que é da vontade do atleta ir para Monte Azul? Caso esta seja a resposta, peço desculpas!
Lá em Sertãozinho, o “Touro” iniciou sua pré-temporada no dia 11/12/21 com vinte e três atletas, e hoje já conta com 26, fora os meninos das categorias de formação a disposição do treinador Rodrigo Fonseca, mesclando experiência e juventude com treinamentos intensivos e jogos treinos.
Eu não tenho receio de me posicionar e analisar a realidade que vivemos, já passou o tempo das frases: “vamos acreditar”, “vamos dar tempo para o time mostrar resposta”, “vamos esperar mais um pouco para criticar”, “quem está criticando nem é sócio”, “torcedor modinha é assim mesmo”. Estas colocações nada mais são do que uma defesa agressiva dos próximos ao núcleo do futebol profissional em explicar as ações equivocadas de seus queridinhos. Agora pergunto: Onde está a proteção para com a instituição XV de Piracicaba? Será que as pessoas, mesmo não mostrando capacidade total em determinadas funções ainda precisam ser protegidas?
Que venha o Sertãozinho, pois este pelo menos sabemos que é um adversário “de fora”! Mande seu recado pelo e-mail: [email protected] ou pelo WhatsApp (19) 99926-0030.
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Luiz Tarantini é repórter esportivo, comentarista esportivo, marketing comercial e colunista.