Construção, indústria, agropecuária e comércio: 1.218 vagas de Trabalho em 2020

Pesquisa sobre o mercado de trabalho formal em Piracicaba, divulgada ontem, quinta-feira (28/01), mostra que os setores da Construção Civil, Indústria, Agropecuária e Comércio estão aquecidos, levando em conta o desenvolvimento no exercício de 2020. Divulgada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a pesquisa mostra que esses quatro segmentos foram os responsáveis pelo saldo positivo de 1.218 vagas com carteira assinada no município.

Adotando o critério de comparação entre o número de profissionais admitidos e demitidos no período, a pesquisa apresenta um saldo positivo de empregos formais de 161 vagas na Construção, 334 vagas no Comércio, 553 vagas na Indústria e 170 vagas na Agropecuária.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo do município, José Luiz Guidotti Júnior, os números positivos da construção correspondem ao fato de que muitas pessoas, no período de isolamento e trabalho em home office, começaram a buscar locais que mais se adequassem ao novo estilo de vida e assim, o aquecimento do mercado imobiliário, também impulsionou a construção civil para atender a essa demanda.

“O Agro, por sua vez, não foi afetado pela pandemia e vem mantendo a trajetória de crescimento a cada ano. O Comércio recebeu forte impacto devido ao tradicional pico de vagas criadas em dezembro. Já a Indústria foi beneficiada pela injeção de capital no mercado, resultado do pagamento do auxílio emergencial, que impulsionou o consumo de produtos em vários setores”, frisou Guidotti.

A pesquisa do Caged também revelou que Piracicaba perdeu, no último ano, 675 vagas com carteira assinada, com o segmento de Serviços puxando o número de vagas formais para baixo. Diante desse cenário, Guidotti disse que a Prefeitura está se estruturando para dar respostas rápidas frente a esta crise sem precedentes, seja com ações voltadas para a geração de trabalho e renda, seja agilizando a disponibilidade de áreas para vinda de novas empresas, bem como o incremento do turismo de negócios de lazer, regional e rural. “Também estamos nos organizando para uma nova visão de capacitação e qualificação profissional, buscando parcerias com as entidades como Sebrae, Senac, Sesi, Senai e Fundação Municipal de Ensino, dentre outras”, frisou o secretário.

A pesquisa produzida pelo Caged está disponível no link http://pdet.mte.gov.br/novo-caged

Construção: setor que mais criou empregos no Brasil

A indústria da construção brasileira fechou 43.032 empregos em dezembro, depois de seis meses de abertura de novas vagas. Ainda assim, o saldo entre admissões e demissões no setor no acumulado do ano encerrou positivo. De janeiro a dezembro, a construção criou 112.174 vagas, um aumento de 5,18%. Foi novamente o setor que gerou o maior número de empregos nestes 12 meses, seguido pela indústria (+95.588 vagas), agropecuária (+61.637), comércio (+8.130) e serviços (-132.584).

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados em 28 de janeiro pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), como costuma ocorrer sazonalmente, o emprego na construção cai em dezembro. “A tendência é o setor retomar o ritmo das contratações a partir de janeiro, com o início das novas obras já contratadas. Considerada essencial desde o início da pandemia, a construção seguirá em plena atividade, com rigorosa observância dos protocolos sanitários nos canteiros de obras”, explica.

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