Rei morto, rei posto. Será?

Giannina Morganti

Esse antigo dito da Língua Portuguesa —“rei morto, rei posto” —  fica bastante pertinente nos dias atuais, principalmente após as eleições municipais.
Observando as redes sociais, imprensa local e as mídias de uma forma geral, observa-se uma agitação característica, mas também um certo oportunismo, buscando a todo momento os holofotes por parte da antiga gestão.
São várias obras em andamento, algumas iniciadas em plena campanha, aprovadas a toque de caixa, cujos vencedores da disputa são os invariáveis amigos do rei (Posto?). Agora, no novo mandato, são rapidamente taxadas de “urgentes” ou “abandonadas”.
Fica a pergunta: foram anos do mesmo partido no poder, por que somente agora a cobrança? Não seria mais justo e adequado aguardar o prefeito eleito, recém empossado, tomar conhecimento do todo, para depois ser bombardeado com cobranças e satisfações? Ainda mais, a respeito de obras e compras que não efetuou?
Será mesmo uma população engajada em cobrar para melhorar, ou meros peões a saudosos de privilégios do poder? Cabe a reflexão.
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Giannina Morganti, membro do MCCP (Movimento de Combate a Corrupção), funcionária pública

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