Douglas S. Nogueira
Fim de ano, sinônimo de viagens, descanso, lazer e na maioria dos casos praia, ou melhor, brisa marinha. Entretanto, em meio a toda essa empolgação e alegria contida nas tão aguardadas viagens de final de ano, um inimigo incessante e impiedoso dos nossos bolsos se apresenta nessa época com a mais poderosa postura, infelizmente temos que enfrentar diretamente, sem choro e nem vela as cobranças exorbitantes dos inúmeros pedágios espalhados pelas rodovias brasileiras.
Muitos cidadãos conturbados pelo estresse acumulado durante o ano todo não medem esforços e consequências para encontrarem a desejada brisa marinha, pagam pedágios e pedágios, bom, ótimo, sorte de quem tem esse poder aquisitivo ou essa coragem desvairada, pois por outro lado muitos indivíduos desfavorecidos pelas finanças, mal sabem a direção do litoral brasileiro, já que temem o alto valor da viagem que é logicamente encarecida pelas tarifas de pedágio.
Não importa se o indivíduo viaja de carro, ônibus ou caminhão: os inúmeros pedágios farão parte da viagem, encarecendo absurdamente a mesma.
Fim de ano chegou! E agora? Enfrentar os pedágios rumo à brisa marinha ou segurar o ímpeto interior, depois de um estressante ano de trabalho?
Essa é a situação dos brasileiros, que a cada dia que passa ganham mais um pedágio em suas rodovias. E as estradas melhoram? Talvez, algumas sim. Agora a brisa … é a brisa custa caro, pois somos clientes fiéis de uma promoção, “Viaje até a praia e receba pedágios!”.
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Douglas S. Nogueira, Técnico de Planejamento da Manutenção. Blog: www.douglassnogueira.blogspot.com. E-mail: [email protected]