Eleições: Barjas e Luciano participam de debate na EPTV

Candidatos do PSDB e do DEM à Prefeitura de Piracicaba apresentaram propostas e acusações – Crédito: Julia Heloisa/G1

No último domingo (22), os candidatos à Prefeitura de Piracicaba no 2º turno – a decisão acontece no processo eleitoral no próximo domingo (29), Barjas Negri (PSDB) e Luciano Almeida (DEM), participaram do debate realizado pela EPTV Campinas. O ineditismo do debate foi a realização do evento fora dos estúdios da EPTV, nas instalações do Teatro Municipal Erotídes de Campos, no Engenho Central.
Dividido em três blocos, o debate foi mediado pela jornalista Larissa Castro. No primeiro bloco, o tema foi livre e houve sorteio de quem começava perguntando. No segundo bloco, o tema foi sorteado, a ordem de quem começou foi a inversa do bloco anterior. Já no terceiro bloco, voltou a ter tema livre, com sorteio de quem começava perguntando. E antes do encerramento, nas considerações finais, cada candidato teve um minuto e meio para o recado e saudação final.
BARJAS NEGRI

Entre propostas, ações e trocas de acusações, por exemplo, sobre Educação, Barjas Negri ressaltou que a Prefeitura tem 92 creches espalhadas pelos bairros da periferia, atende 19 mil crianças, permitindo que 10 mil mães trabalhem. “São professores concursados, de boa qualidade, permitindo que as mães possam trabalhar. O mais importante nas creches é o acolhimento, a segurança, alimentação e educação, preparando essas crianças para futuro. Essas creches são públicas e a gente não pretende fazer nenhuma concessão para o setor privado ou filantrópico porque somos parceiros dessas entidades”, enfatizou.
Sobre o orçamento participativo, Barjas destacou a realização de plenárias em várias regiões para receber demandas da comunidade para alocar o orçamento. Foi assim que surgiu a demanda para fazer creches, unidades de saúde da família, postos de saúde, campos de futebol, academias ao ar livre, centros comunitários, varejões. A população tem uma participação muito efetiva em todos esses programas”, afirmou.
Candidato à reeleição, criticou a privatização. “Esse teatro é público, feito na minha gestão. Aqui tem muitas atividades para a população de baixa renda. Se privatizar isso, vai ser cobrado tudo. Pega o zoológico municipal, que estava fechado durante cinco anos. Eu reformei, reabri, e hoje funciona gratuitamente. Se passar para o setor privado, vai cobrar ingressos. Pega o Engenho Central, que tem uma série de atividades comunitárias e sociais. Imagina fazer parceria com o setor privado para administrar. Tem que fazer manutenção dessas coisas e tem que cobrar da população. Não dá pra ter essa posição de privatizar as coisas. Temos secretarias de Esportes, Assistência Social e de Cultura que prestam serviços gratuitamente à população”, ressaltou.
LUCIANO ALMEIDA 

Em relação à Educação, o candidato Luciano Almeida destacou o que chamou de “o maior clamor das mães” que precisam deixar seus filhos em creche. “É conseguir dar mais tempo de ela conseguir sair do seu trabalho às 17h e conseguir pegar sua criança. Precisamos ampliar o número de vagas em creche, principalmente em tempo integral. Precisamos fazer parcerias com entidades idôneas para que a gente possa ter um bom atendimento, de uma forma com que consiga ser eficiente. Cada vez mais as mães precisam de um lugar para deixar suas crianças. A gente vai buscar alternativas além de ficar apenas fazendo obras próprias, mas sim sendo eficientes, com boas parcerias”, afirmou.
Sobre gestão participativa, Luciano Almeida disse que o plano é levar a administração para perto das pessoas. “Criando zeladorias ou subprefeituras, onde as pessoas que moram no bairro vão ajudar a administrar. No nosso governo, vai ter a participação de fato das pessoas na gestão. Prefeito não é patrão. Quem vai mandar na cidade é você cidadão”, garantiu.
Em relação a privatizações, segundo Almeida, é preciso ter essas parcerias. “Quem deve administrar a cidade não é só o prefeito. Tem que ser a sociedade como um todo. E a gente tem que fazer parcerias, seja para cuidar de equipamentos públicos, seja para ajudar a fazer eventos na cidade, financiar alguns trabalhos, fazer em parceria com a gente o assistencialismo às pessoas com vulnerabilidades. Temos muitas coisas que vamos depender da participação da sociedade para ter um resultado e o atendimento que a sociedade precisa”, enfatizou.

 

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