Uma reflexão sobre nossas escolhas

Natalia Mondoni

 

Dias atrás li essa frase, que é de Santa Tereza D’Avila, a qual nunca tinha lido. Achei bastante interessante e intrigante, para dizer o mínimo. E me fez refletir muito sobre as coisas cotidianas da vida. Daquelas coisas simples, mas não simplistas. Sabem como é?

É certo que para cada indivíduo existe algo em sua existência que tem um peso, ou seja, que tenha mais valor…família, saúde, profissão. E é muito interessante o quanto pouco vamos refletindo sobre o peso que cada uma dessas coisas vai tendo ao longo da nossa vida: são escolhas mas, ao mesmo tempo, vivemos tempos em que dá-se a impressão de que não ousamos arcar com essas escolhas, e de que elas vão caindo em nossas mãos como um percurso natural da vida e, de fato, não é assim.

O que muito vale, para muitos de nós, fica restrito a mais um item para darmos conta em nossa correria desenfreada, e é aí que o enrosco se dá: o que muito vale, inevitavelmente, necessita de cuidado e atenção. E achamos que isso é um custo demais para ser realizado. Custos estes que, sobretudo, nada mais são do que a paciência, a dedicação, a perseverança…

As coisas valiosas não serão as mais fáceis. As coisas valiosas não serão as mais agradáveis. As coisas que nos são caras exigirão de nós uma dose extra de coragem para, muitas vezes, a priorizarmos.

Então, vale pensarmos: onde estamos depositando as nossas prioridades? Nesse mar de escolhas e opções que vamos tendo, estamos em busca daquilo que é mais fácil ou daquilo que nos constrói e nos forja como pessoas?

Portanto, é sempre bom olharmos para nossa vida e nossa história tentando costurar as nossas escolhas com a linha da maturidade.

Com carinho,

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Natalia Mondoni, psicóloga; Instagram @psinataliamondoni

 

 

 

 

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