Cardiologista da Santa Casa participa da criação de novo registro estadual

Trabalho foi desenvolvido pelo cardiologista Rafael Tinelli – Crédito: Divulgação

A cirurgia cardiovascular foi e tem sido intensamente estudada, avaliada e melhorada no País e os cirurgiões cardíacos, por sua vez, têm liderado no mundo os esforços em coletar, analisar e aplicar os resultados cirúrgicos a fim de melhorar a qualidade e reavaliar condutas e procedimentos.
Neste contexto, por meio da publicação científica do trabalho desenvolvido pelo cardiologista Rafael Ângelo Tineli (CRM 116.428), a Santa Casa de Piracicaba está entre os 11 centros cardiológicos participantes do maior banco de dados de cirurgias cardiovasculares do Brasil, para formação de um novo registro estadual para cirurgia cardiovascular no País.
“Este é maior banco de dados em cirurgias cardiovasculares do Brasil e nasceu de um esforço conjunto e colaborativo, com o intuito de melhorar o cenário das cirurgias cardiovasculares em nosso Estado”, disse o cardiologista Tineli ao explicar que o estudo analisou um total de 5.222 pacientes entre novembro de 2013 e dezembro de 2017.
Segundo ele, por intermédio de um registro online para capturar informações sobre fatores de risco e resultados após procedimentos de cirurgia cardiovascular realizados em 11 instituições do estado, é posssível estabelecer um modelo de avaliação de risco regional com SPscore, fornecer estimativas mais precisas de morte, readmissão e reoperação”, explica.
De acordo com o especialista, até 80% de todos os procedimentos de cirurgia cardiovascular realizadas no Estado de São Paulo são reembolsados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “O desenvolvimento de mecanismos regionais de coleta de dados de qualidade e segurança é essencial para servir de base às diretrizes clínicas e políticas de saúde, permitindo ajustes nas diretrizes e alinhando melhor a prática clínica com a realidade socioeconômica regional”, disse o cardiologista.
Tineli revelou ainda que mecanismos permitem aos colegas pesquisadores, prestadores de cuidados de saúde, formuladores de políticas e o público em geral que não apenas explorem esses dados, mas também simulem virtualmente previsões para orientar a escolha de futuras intervenções de melhoria de qualidade e segurança.

 

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