Alessandra Paula
Acultura não deve e nem pode, de fato, ser extraordinária. A cultura é de ordem ordinária e precisa estar ao alcance de todos. Não podemos ter a visão de gestores entendendo a cultura como algo que surge a partir do entretenimento, como se esta fosse em caráter excepcional.
Cultura é o acumulo de toda uma vida, das manifestações artísticas até a formação e histórias da sociedade. Tudo é cultura!
No momento conturbado da história da humanidade, a pandemia que assola o mundo inteiro cria novos apontamentos e posturas de seus representantes em todas as esferas e territórios.
A cultura, enquanto mercado e indústria, também movimenta a maior quantia em dinheiro no mundo, e esta ainda é vista em muitos meios como uma régua marginal para o trabalho legal e para a construção e efetivação dos seus fazedores.
Em Piracicaba, as celebrações culturais de raiz são Festa do Divino, Cururu e Tambu (umbigada), dentre outras. Festas estas que, por mais que sejam celebradas, estão em alguns aspectos religiosos esquecidos, e um dos critérios é o aumento da criminalidade no local. Diante da situação, trabalharei para resgatar as tradições culturais na sua integra.
Uma das ideias é abrir mais espaços culturais para a população sem muita burocracia. Espaços esses que poderão ser melhor aproveitados, como os varjões e centro comunitários dos bairros. A cultura é começo, o meio e o fim para a revolução das nossas ideias e do nosso social comum enquanto sociedade.
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Alessandra Paula, aposentada da Polícia Civil do Estado de São Paulo