Como ensinar as crianças a lidar com o dinheiro?

Para ter uma vida financeira estável é preciso ter o hábito de cuidar do dinheiro, planejando as finanças e evitando os gastos desnecessários em casa. Para auxiliar nesse processo é fundamental que os pais abordem esse assunto desde a infância, assim será possível ensinar as crianças a lidar com o dinheiro e ter uma relação saudável com as finanças no futuro.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 67,2% de famílias relataram ter dívidas em cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, prestação de carro ou casa, carnê de loja e empréstimo pessoal.
Através da educação financeira na infância é possível contribuir para a mudança nesse cenário. Segundo o assessor de investimentos, Guilherme Basso, da WFlow – escritório Private especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos, explicar noções básicas de como pesquisar antes de comprar, comparar preços e poupar, podem auxiliar na orientação financeira das crianças.
“Manter um planejamento financeiro familiar é muito importante, uma opção é incluir as crianças no levantamento de itens a serem comprados no supermercado, por exemplo. Mostrando os valores dos produtos e fazendo essa comparação, irá criar o hábito na criança de pesquisar algo antes de comprar por impulso”, afirma Guilherme.
É comum algumas famílias utilizarem a semanada ou a mesada, como alternativa para as crianças aprenderem a administrar o dinheiro. Porém, isso pode variar de acordo com a realidade financeira de cada família. O importante é conversar sobre esse tema em casa e deixar claro que o dinheiro deve ser utilizado com sabedoria.
“Ter essa educação na infância irá permitir que as crianças cresçam responsáveis financeiramente. Dessa forma, além de falar sobre o assunto é fundamental manter um bom exemplo na administração das finanças em casa. Criar o hábito de poupar desde cedo, pode contribuir para que a criança invista melhor no futuro”, finaliza Guilherme Basso.

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