Aulas presenciais: Apeoesp debaterá greve da categoria em assembleia

Deputada Bebel, presidenta da Apeoesp, lidera o movimento em defesa da vida – Crédito: Divulgação

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) promove no próximo sábado (17), assembleia popular regionalizada virtual com o objetivo de debater a greve dos professores contra o retorno das aulas presenciais em função da pandemia do coronavírus. A assembleia será das 9 às 12h, e estão convidados professores, estudantes, pais, mães, funcionários e a população em geral.
A presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), diz que a realização desta assembleia é uma das ações tiradas pela diretoria executiva da entidade, durante reunião no último dia 26. “Nossa entidade está sintonizada com o posicionamento da sociedade brasileira e paulista. Levantamento do Instituto Datafolha mostra que 72% da população são contra o retorno às aulas presenciais. Portanto, trata-se de uma luta social, que transcende a nossa categoria”, ressalta.
Nessa assembleia popular, que será organizada por macrorregiões, em reuniões simultâneas, o foco, como destaca a Professora Bebel, é a defesa da vida e a ampliação da luta para que não haja o retorno das aulas presenciais em 2020. “Temos que defender a vida, o nosso maior bem. Não tem como retornar às aulas presenciais enquanto o platô do coronavírus continuar alto, porque isso colocará mais de oito milhões de pessoas nas ruas e a propagação da doença, certamente, voltará a crescer”, diz.
Levantamento da Apeoesp, no início deste mês, mostra que mais de 200 municípios no Estado de São Paulo já decidiram que não haverá aulas presenciais neste ano em todas as redes municipal, estadual e privada, enquanto que outros 35 decidiram que as aulas não retornam na rede municipal. Para a Professora Bebel, “o significativo número de municípios que rejeita a retomada das aulas presenciais mostra que a Apeoesp está correta em trabalhar pela mobilização da sociedade contra o retorno das aulas e em defesa da vida. Se o governo insistir com o retorno das aulas presenciais, temos que deflagrar greve e é isso que vamos debater com os professores e professoras, assim como com a comunidade escolar e com a população”, enfatiza.

 

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