Uma diferença qualitativa do marketing viral para outros tipos de marketing é que sua propagação não depende do dono da ideia ou produto, que apenas coloca o conteúdo na rede. Por necessitar do usuário para disseminá-lo é imprescindível que esse se identifique com a ideia para propagá-la.
O marketing viral baseia-se na livre circulação de ideias. Quando gostamos de determinada informação tendemos partilhá-la com outras pessoas que por sua vez farão o mesmo se gostarem. É esse o conceito de viral.
Algumas vantagens nesse tipo de divulgação:
- a) Um conteúdo assim pode entrar numa expansão interminável na rede, caminhando de pessoa a pessoa.
- b) Quando a campanha é bem sucedida, suas comunicações atingem tal alcance exponencial que de outra maneira jamais conseguiria em curto espaço de tempo, lhe colocando em contato com milhares de novas possibilidades.
- c) Quanto maior o número de pessoas virem seu conteúdo mais elas saberão quem você é, o que faz o que pode oferecer. Isso na rede pode fazer de você uma autoridade em determinado assunto, e pessoas passam a lhe procurar para orientações.
- d) O custo para esse tipo de marketing é relativamente baixo, sem demandar grandes orçamentos. Seus fãs se tornam seus melhores agentes de marketing assim que seu conteúdo começar a se espalhar de forma viral.
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“Ninguém escreve para ganhar fama. (…) É claro que, quando os outros reconhecem os nossos esforços, a satisfação interior aumenta, mas, mesmo assim, escrevemos primeiramente para nós mesmos, seguindo um impulso que vem de dentro”. (Sigmund Freud)
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Namoro um dependente químico há cinco anos. Aos 40 anos ainda não se assumiu adulto. Nas três separações voltei com esperanças e amor. Sou co-dependente e me trato quanto a isso. Na última separação tive depressão grave com prejuízos financeiros e profissionais. Ele agora quis ser internado, mas não vejo uma implicação real dele. Dói mais uma separação seguida de promessas e juras de amor, mas que amor é esse?R, 31.
Sabe-se que o dependente químico não é responsável para com a vida. Apesar de ter ciência e cuidar de sua co-dependência vive um amor permeado pela dependência dele. É bom ressaltar que seu namorado pode de fato lhe amar, mas não consegue abandonar a droga. O dependente é prisioneiro de suas emoções. Para que a droga se instale é necessário um terreno fértil, onde os afetos sejam dominados pelo vício.
Acredito que ele tenha propósitos verdadeiros de mudança, mas de força inferior à adicção impedindo-o de se livrar da droga. Mais do que isso, seu namorado vive de forma a sempre buscar meios para satisfazer sua necessidade química, motivo de muito mal-estar na relação.
O histórico de um dependente é um histórico de perdas. Perde dinheiro, saúde, tempo, amigos e até mesmo família ou namorada. Enquanto ele não chegar ao fundo do poço não mudará seus hábitos, e mesmo sem perceber você pode estar dificultando esse processo.
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