Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos! Sejam muito bem-vindos a nosso espaço semanal livre de amarras e totalmente democrático. Uma honra imensa fazer parte deste que é o mais tradicional e importante jornal de Piracicaba, nenhum outro tem o conteúdo tão “caipiracicabano” quanto A Tribuna Piracicabana.
O assunto não poderia ser outro senão o glorioso Nhô Quim, o alvinegro apresentou um de seus talentos que poucos conheciam dançar o “vira” português. A dança tão tradicional da terra dos descobridores de nosso amado Brasil, deixou de ser uma exclusividade lusitana, só teve umas modificações e agora aqui na terra do ‘aonde o peixe para”, está parando também as viradas monumentais do alvinegro.
Após a torcida ficar com um “pé atrás” com o time com o empate sofrido contra a Votuporanguense, e estar levando gols absurdos nos minutos finais de suas partidas, o XV se especializou nas viradas fazendo Penapolense e Portuguesa conhecerem muito de perto o novo ritmo: “O vira caipira”.
Brincadeiras à parte, Evaristo Piza insistiu em uma formação com três zagueiros, tendo no canhoto Paulão a cobertura pelo lado esquerdo. “Não funcionou”! O espaço deixado na falta de tarimba para fazer tal cobertura transformou essa faixa do campo em paraíso dos atacantes adversários.
Paulão é bom zagueiro-zagueiro e só! Não pode insistir mais uma vez, visto que a correria para reverter situações adversas cansa e desgasta muito mais os atletas, não existem necessidade disso. Tudo bem também que as mexidas do treinador piracicabano funcionaram muito bem, me desculpe o “rojão” e o “drone”, mas quem ganha jogo é quem está dentro de campo e que orienta os atletas.
Já disse aqui em outras oportunidades que uma das grandes e vantajosas diferenças entre o atual treinador e o seu antecessor é a humildade em corrigir os erros e assimilar opiniões de seus auxiliares, torcedores e imprensa. Piza faz mudanças que “resolvem”, nada de agradar um ou outro jogador, simplesmente pensa na instituição XV e mais nada.
Agora, falta mais uma etapa, na próxima segunda-feira (14), às 17h30, no Canindé, estádio da Portuguesa de Desportos. Um empate garante o XV na semifinal da competição com chances muito reais do acesso. Bora colocar o coração na ponta da chuteira, escalação de atletas correta e muita, mas muita determinação por parte dos atletas em busca do resultado.
Muita coisa aconteceu nos bastidores e nos corredores das partidas classificatórias entre as equipes desta série A2 de 2020. Devem ter ocorrido tantas conversas com a calculadora nas mãos das diretorias. Fizeram e refizeram contas para cada possível situação que pudesse ocorrer dentro dos gramados.
Todos sabemos que a Portuguesa é o primo pobre dos clubes de grande investimento da capital paulista, além de ter muita influência na FPF, todo cuidado é pouco, a arbitragem precisa ser muito firme para não amolecer e deixar alguns lances prejudicar o time piracicabano. Abre os olhos Nhô Quim.