Daniella Oliveira
Especial para A Tribuna
Ex-prefeito por dois mandatos consecutivos (2004 a 2012) em Rio das Pedras, Marcos Buzetto, conhecido como Marquinho, quer retornar ao comando do Executivo da cidade. Pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), o rio-pedrense, advogado, casado e pai de três filhos confirmou sua pré-candidatura a prefeito citando várias ações e importantes conquistas para o município.
A área da Educação, por exemplo, Marquinho tratou com uma das principais prioridades. “Acredito que somente através da educação de qualidade haverá um país igualitário e melhor”, disse, ao lembrar com bastante orgulho dos pais, Laurindo e Aparecida Buzetto. “Meu pai foi funcionário público municipal e trabalhou no caminhão de lixo da cidade. Minha mãe foi cortadora de cana; ambos sempre diziam que seus filhos teriam que estudar para terem um futuro melhor”.
O pré-candidato explicou que durante o período que esteve comandando a prefeitura, Rio das Pedras foi destaque nacional na educação básica, de acordo com o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB). “Na época, enquanto que a média nacional no Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) foi de 5,2, Rio das Pedras registrou a nota 5,6. No Fundamental II (6º ao 9º ano), a média nacional foi de 4,2, enquanto que Rio das Pedras atingiu a nota de 4,7. Na época houve queda da evasão escolar em 100%”.
Marquinhos enfatiza que as crianças e jovens, além de terem o material didático pedagógico de qualidade, recebiam alimentação de primeira qualidade, além de todo o material escolar e uniformes gratuitos. “Na época não tinha o filho do rico, ou o filho do pobre, todos eram tratados igualmente e sem distinção. A educação era de qualidade para todos.”
Construções de duas escolas, nos bairros São Pedro e São Cristovão, e do Centro Educacional Pedagógico, reformas de outras unidades escolares e cobertura de quadras esportivas marcaram seus mandatos. “Na área da cultura, tivemos os melhores eventos, como a Fiacom, a Festa Gospel, a Festa do Padroeiro da Cidade, Festa do Peão, entre outras”.
SAÚDE E EMPREGO
Sempre preocupado com a Saúde, Marquinhos lembra que a farmácia municipal se mantinha lotada de medicamentos, à disposição da população. “O que me orgulhava de saber que os idosos, na época, recebiam seus medicamentos em seus lares, sem precisar se deslocarem até o Centro Médico. Os exames médicos eram licitados em grande quantidade, e em raras exceções a população não foi atendida. Foram mais de 120 tipos de exames médicos de alto custo, e mais de 200 tipos de medicamentos, que estavam à disposição da população”.
Na questão de emprego, o pré-candidato explicou que, baseado em índices levantados pelo Ministério do Trabalho, num ranking nacional, em abril de 2008 Rio das Pedras foi a sétima cidade em geração de emprego entre os demais municípios brasileiros. “Houve a vinda integral da empresa Painco para Rio das Pedras, que estava parcialmente na cidade de Cubatão. Também a instalação da empresa Mobis Hyundai e Facchini Carrocerias (ambas na Rodovia do Açúcar), além da ampliação das empresas Arcor, Manetoni, dentre outras”.
FINANÇAS E OBRAS
Sobre os cofres públicos do município, quando assumiu a prefeitura pela primeira vez (2004), ele disse que havia uma dívida de cerca de R$ 21 milhões. Quando deixou o Executivo (31 de dezembro de 2012), ficou um passivo real de R$ 15.465.762,51, ou seja, a dívida foi reduzida em quase R$ 6 milhões.
“Além de reduzirmos a dívida do município, pagamos precatórios (trabalhistas e cíveis) no montante aproximado de R$ 6 milhões, pagamos o parcelamento junto ao INSS no montante aproximado de R$ 18 milhões, e ainda conseguimos dar aumento real ao salário dos funcionários públicos”.
Entre as mais de 400 obras realizadas no seu comando, o pré-candidato cita o recapeamento das Rodovias (Valério Pedro da Silveira Martins, Nelson Caproni e Julio Antonio Basso), construção de escolas e recapeamento das ruas em quase todos os bairros com equipes de frente de trabalho.
ESPERANÇA
Nesse período de pandemia do novo coronavírus, Marquinhos diz que, infelizmente, muitas vidas estão sendo ceifadas e isso deve fazer o mundo repensar sobre a convivência em sociedade. “Provavelmente isso será a maior lição que a pandemia da Covid-19 deixará. A maior esperança é que a pandemia sirva de lição para a construção de um mundo mais justo e igualitário, pois, caso contrário todo esforço para vencer a pandemia será em vão. Os desafios pós-pandemia serão muitos, mas, com certeza, nossa sociedade estará ainda mais forte”.