Desigualdade exposta

Francys Almeida

 

A pandemia aumentou o abismo da desigualdade social que assola o país, observamos diariamente o aumento de pessoas que estão com dificuldades em subsistir.

O aumento de trabalhadores trocando serviços por comida, outros com inúmeras dificuldades de vender sua mão de obra por um preço justo.

Mas o que chama mais a atenção é a quantidade de seres que não habitavam a normalidade democrática, pessoas que tinham outrora vergonha de emitir opiniões fascistas, racistas, preconceituosas, classistas. Agora se sentem encorajadas para ultrajar quem julgam ser inferiores, está a cada dia mais evidente o racismo estrutural, além da desigualdade.

É preciso mudar essa história, com renda mínima para a família brasileira, taxando as grandes fortunas, redistribuindo renda. Mas o principal instrumento para combater a desigualdade social é a educação, através dela daremos iguais condições para que o pobre, assalariado, possa ter chance de se qualificar e mudar sua história. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.” (Mateus 5.6)

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Francys Almeida, bacharel em Direito, conselheiro do Fundeb

 

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