Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos e leitores assíduos da nossa coluna! Muito obrigado, pela sua companhia semanal em nosso espaço. É muito gratificante ver que a participação dos leitores aumenta a cada semana.
Com o anuncio da demissão do treinador do XV de Piracicaba Tarcísio Pugliese nesta última semana, muitas opiniões pró e contra a atitude do presidente circularam por todos os meios de comunicação da cidade e da região. Entrevistas foram dadas a canais de TV, rádio, sites e jornais pelo demitido, mas até agora em nenhum momento o presidente veio a público para explicar sua versão dos fatos.
Logo do acontecido as informações eram que o treinador (muito arrogante por sinal), havia faltado ao respeito hierárquico e pessoal com Arnaldo Bortoleto por divergências na forma que seriam pagos seus vencimentos. Indignado com suia atitude deu a ordem ao diretor de futebol que demitisse o treinador e não compareceu a esta reunião, que foi composta pelo diretor de futebol Ricardo Moura, gerente de futebol Beto Souza e o advogado do clube Ramom Bisson. Estes por sinal declararam para Tarcisio que eram contra a atitude e manifestaram seu descontentamento através de sinais que poucos conseguiram captar.
Em que momento o diretor de futebol, gerente ou mesmo o advogado do clube manifestaram apoio ao presidente ao qual são subordinados? Não vieram a publico em defesa do presidente na imprensa para que o episódio ficasse para trás, outro profissional fosse contratado e a vida do clube seguisse seu rumo, muito pelo contrário, deixaram o que já estava de lado ainda mais isolado, e Arnaldo passou a ser então o culpado pelo “não acesso”, do campeonato que ainda nem recomeçou, e já articulam de uma forma bem profissional a volta de Tarcisio, fazendo o presidente abaixar a cabeça e permitir essa volta em prol do melhor para o clube.
Agora eu pergunto como corneta que sou: Aonde estava esse pensamento do “melhor para o clube” quando esse mesmo treinador disse para todas as câmeras e microfones ligados que “não tinha motivação para a copa paulista”. Aonde estavam na defesa do melhor para o clube quando o treinador foi expulso na semifinal da A2 de 2019 fazendo com o que o time ficasse totalmente perdido e deixasse o acesso “tão defendido” escorresse pelo vão dos dedos em pleno Barão? Aonde estava esse pensamento quando o treinador anunciou propostas de outros clubes e fez dessa informação um motivo para que sua permanência custasse a demissão de integrantes da diretoria e comissão técnica como parte da negociação de sua permanência?
O processo de fritura do atual presidente agora é visível e notório, qualquer acontecimento negativo para o Nhô-Quim será destinado a Arnaldo a culpa, mas nesses quase dois anos a incapacidade de se conquistar o acesso, o título da copa paulista e uma maior sequencia na copa do brasil foi simplesmente “coisas do futebol”. O pior cego é aquele que não quer ver!