Com a proibição de qualquer castigo físico os pais terão que conseguir obediência e respeito de seus filhos apenas com o diálogo. Para que o projeto dê certo, os governantes devem fazer campanhas de conscientizaçãoà população, estimular denúncias no Conselho Tutelar, delegacias de polícia, promotoria de Justiça e escolas. Pais que descumprirem a lei realizarão serviços comunitários, podendo passar por tratamento psicológico e/ou psiquiátrico.
Há alguns anos apresentado na Câmara Federal, o PL já foi analisado pelas comissões de Educação e Cultura e de Seguridade Social e Família. Sua aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça o levou direto ao Senado.
Pais entrevistados concordam que é preciso preservar a integridade física e emocional da criança, mas são unânimes em afirmar que em alguns casos são necessárias algumas ‘palmadinhas’.
A dona de casa EAM, 40, mãe de duas adolescentes com 13 e 15 anos, afirma: “A criança precisa saber que existe alguém mais forte que ela. Precisa ter limites, até mesmo para que se sinta segura”. Há um grande peso de verdade nessa afirmação se considerarmos o adolescente de hoje. Cada vez mais ele apresenta uma estrutura física mais desenvolvida, enfrentando os pais.
Um dos perigos de leis como essa é a de estimular ainda mais a população a apoiar a redução da maioridade penal.
Fonte: Jornal Opção.
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CITAÇÃO!
“Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio”. (Sigmund Freud)
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Porque apesar de mulher madura estou sempre na busca do ‘casamento perfeito’ e não consigo viver sem um ‘companheiro’? Faz mais de um ano que namoro, mas somos muito diferentes. Sou financeira e espiritualmente independente, mas afetivamente ele é tudo para mim. O namoro está desgastado, já terminamos e voltamos algumas vezes (após 7, 15, 20 dias) e até me deixou à vontade para romper. Mas se não faz contato após uns 20 dias eu o procuro.
Lia, 40.
O fato de ser uma mulher de 40 anos não a isenta de sonhar na vida. Afinal, nossos sonhos são o que nos ajudam a enfrentar o real do dia-a-dia. Você mesma sabe que busca algo impossível, ao sinalizar com aspas ‘casamento perfeito’, e a essa altura realmente soa como algo paradisíaco. Onde está a maturidade?
As prerrogativas que descreve como geradoras de sua independência e autonomia me levam a pensar que talvez tenha julgado ser possível gozar sua liberdade a partir delas, pois tem seus recursos. E, no entanto você mesma verifica que não atinge isso, pois é prisioneira de seus sentimentos.
Há outra coisa a ser considerada: sua busca, mesmo sabendo-a utópica pela perfeição, não cessa. E porque seu ‘companheiro’ merece as aspas? Na seqüência deixa clara uma frustração com ele da qual tem dificuldades de se libertar. Sua posição na vida é a de enfrentamento ou de fuga? A mais adotada e que mais angustia as pessoas é a fuga, porém lhes rende muita queixa e lamentação.
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