Dia 8 de julho de 1968. Data triste para Piracicaba. Data em que foi tirada esta foto pertencente ao Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba, que retrata o sepultamento do prefeito Luciano Guidotti, que falecera um dia antes. Por muito, ouvi falar que Piracicaba tem uma história antes de Guidotti e outra história depois de Guidotti. Foi o administrador empreendedor que iniciou grandes obras na cidade, delineando seus bairros e ruas. Criou a avenida Carlos Botelho, por exemplo. Remodelou pontes. Tornou Piracicaba a cidade mais próspera desse Brasil, realizando um marketing político inigualável. Após os três mandatos do prefeito Barjas Negri, a história se modificou, pois o tucano reinventou Piracicaba, com novas pontes, rotatórias e avenidas, criando uma nova dimensão para uma cidade afogada pela estrutura viária delineada nos anos de 1960. Segundo o jornalista Cecílio Elias Netto, Guidotti “candidatou-se a prefeito, sendo eleito por duas vezes: 1956/1959 e 1964/68, falecendo no cargo neste último mandato. Em seu governo, Piracicaba foi eleita, por três anos consecutivos, como a Cidade Mais progressista do Brasil. Rasgou e construiu as avenidas Armando de Salles Oliveira, Saldada Marinho, Carlos Botelho, Centenário, Cássio Paschoal Padovani; concluiu o Estádio Municipal, criou o Hotel Beira Rio, o Teatro Municipal, quatro pontes, grandes obras, sendo tido como o prefeito que revolucionou urbanisticamente Piracicaba”. (Edson Rontani Júnior)
LUCIANO GUIDOTTI
4 de julho de 2020