Mesmo durante a pandemia do coronavírus, a hidrovia Tietê não parou um dia sequer e transportou entre março e maio um total de 461.634 toneladas (tons) de produtos – como cana-de-açúcar e soja. A maior parte destes itens seguiu por outros modais ao Porto de Santos. A hidrovia somou 40,6 mil toneladas de cargas transportadas entre 23/3 e 31/3, outras 184 mil de tons em abril e 236,8 mil tons em maio. A pandemia mundial começou em 23 de março.
Houve inclusive um crescimento de cargas transportadas em relação a fevereiro, mês anterior à decretação da quarentena. Naquele período, foram transportadas 82.785 toneladas. Em todo o mês de março, foram 133.491. O total deste ano, portanto, é 637.211toneladas – em janeiro a hidrovia fechou devido à limpeza bianual das eclusas. Só de comboios de barcas, foram 483 em abril. Cada comboio, com 4 embarcações e um empurrador, transporta 6.000 toneladas de produtos.
O transporte de cargas teve continuidade na pandemia da covid-19 seguindo todas as normas de segurança sanitária, priorizando a vida de todos os colaboradores. “O transporte de cargas pela hidrovia está sendo de suma importância para o abastecimento e para a economia nacional, já que esta logística inclui produtos vindos de Goiás e Mato Grosso”, afirma o secretário João Octaviano (Logística e Transportes). O transporte hidroviário é cerca de 30% mais barato se comparado ao ferroviário e 50% mais em conta na comparação com o rodoviário. O custo na hidrovia é de R$ 55 por tonelada.