Aumenta procura pelo Centro de Triagem do Coronavírus

Gráfico com o comparativo dos últimos dias de atendimento

O Centro de Triagem do Coronavírus, que funciona desde o dia 1º de abril ao lado da UPA Piracicamirim – Rua Rio Grande do Norte, 135 –, registrou um crescimento no número de atendimento nos últimos dias. Só na última semana – de 12 a 19 de maio, foram 892 acolhimentos, uma média de 127 pacientes por dia, diferentemente das primeiras semanas, quando o atendimento estava na média de 85 pessoas por dia.

Até o momento, 4.479 passaram pela unidade em busca de atendimento médico por apresentarem algum problema respiratório. Do total, 76,87% são adultos (entre 12 e 60 anos) – 3.420 pessoas, 14,36% idosos (639) e 8,76% crianças (menores de 12 anos) – 390 pessoas. A maior procura pelo serviço segue sendo durante o dia, das 6h e 18 horas (3.125) e o menor fluxo, durante a madrugada (177). Das 18h às 24 horas foram atendidos 1.177 pessoas. No último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde no dia 12 de maio, 3,5 mil pessoas haviam sido atendidas.

Só nos últimos dois dias – segunda (18) e terça-feira (19) – foram 289 atendimentos, o que resultou no maior fluxo de pacientes na triagem desde o ínicio do serviço de enfrentamento à pandemia, comparados aos dias 06 e 07/04 (169 pacientes); de 13 a 14/04 (213); de 20 a 21/04 (196); de 27 a 28/04 (258); de 04 a 05/05 (173) e de 11 a 12/05 (206).

Do total atendido até o momento, 176 pacientes foram encaminhados ao Hospital Regional, Santa Casa e HFC, classificadas como casos de urgência, porque apresentavam Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); 19, para outras UPAs, para receberem atendimento adequado relativo a patologias diversas, e 195 tiveram alta médica.

De acordo com dra. Flávia Sá Molina, superintendente do setor de urgência e emergência da Prefeitura, os casos que exigem atenção especial são encaminhadas aos hospitais e assim que recebem alta, passam a ser monitorados em suas respectivas casas, via telefone, por profissionais da Vigilância Epidemiológica. “Os casos de síndrome respiratórias que não exigem hospitalização, também são medicados e encaminhados para acompanhamento dos profissionais da Atenção Básica. Já os casos leves, que são a maioria, são medicados e orientados para que fiquem em casa”, explicou Flávia.

Para ela, o aumento na procura pelo Centro de Triagem ocorre “porque muitas pessoas ainda não estão levando à sério a doença”. “As pessoas estão usando o supermercado como local de passeio e ignorando o isolamento social”, observou.

A UPA Piracicamirim foi escolhida para ser a porta de entrada exclusiva na rede pública de pacientes com problemas respiratórios. Por iso recebeu a tenda anexa, aberta, para evitar contágio, com 200 metros quadrados cobertos, proteção lateral e piso adequado. Sua função é dar suporte ao trabalho dos médicos e enfermeiras que estão na linha de frente durante a pandemia da Covid 19.

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