O complexo esportivo e de lazer do bairro Mário Dedini II, instalado ao longo da rua Francisco Teixeira Barbosa, altura do número 106 encontra-se em precárias condições de uso pela população, com mato alto tomando boa parte do campo de areia, que também acumula água da chuva em função da falta de drenagem, além de outros problemas de ordem estruturais que os moradores apontam sobre o estado de abandono do local, em obra da prefeitura, inaugurada em 11 de fevereiro de 2007 e, que agora ganha um novo clamor popular.
Convidado pela comunidade, o vereador Aldisa Vieira Marques, o Paraná (CID), na manhã de ontem (29), esteve no bairro e verificou a extensão dos problemas apontados pelos moradores. O parlamentar verifica que os relatos da população apontam para mais de 30 dias o empoçamento de águas pluviais que se acumulam no campo de futebol, devido à falta de drenagem do terreno, sendo que isso impede a livre diversão das crianças, impedidas de brincar e jogar bola no local.
O parlamentar também reforça o pedido de iluminação e demais reparos no campo de futebol, além de incluir a colocação de guard rail, uma proteção, unindo uma rua à outra, para evitar acidentes devido a caminhões e mesmo carros pequenos que ficariam proibidos de passar pelo local, resguardando a segurança da população. Paraná ainda reiterou a disposição de continuar cobrando a administração municipal para a realização dos melhoramentos na região, que também abriga as dependências do Posto de Saúde do bairro.
Moradora do bairro há mais de nove anos, Vera Lúcia da Silva, que atualmente está aposentada, conta que a área de lazer está muito precária, onde além dos pedidos de melhoramentos, a comunidade também solicita a colocação de aparelhos de ginástica ao ar livre. Vera Lúcia também lamenta que as condições do campo impeçam as crianças de brincarem, sendo que o local deveria ser fechado para melhor acolher os frequentadores, pois passa muito carro pela região, o que torna o local perigoso.
Além de pedir iluminação, principalmente nas proximidades de árvores, onde crianças utilizam o espaço para andar de bicicleta. Vera Lúcia também reconhece que o problema de abandono do local já faz cinco anos, quando tudo estava em ordem e, hoje os equipamentos estão quebrados. Ela também reconhece que muitas das vezes a população não ajuda para manter tudo em ordem. “Já fizemos muita campanha para reciclagem, mas quando tem mato, a população aproveita para jogar lixo”, disse, ao lamentar a falta de contrapartida da população, que deveria ajudar.
Irineu Benedito Pacheco, metalúrgico aposentado, também relata a insatisfação da população sobre o estado de abandono do complexo de lazer, sem a devida manutenção por parte do poder público. O morador lamenta sobre as muitas promessas que foram feitas para os melhoramentos, sendo que até hoje nada foi realizado, em completo abandono por mais de cinco anos. “Está faltando tudo, como água, reforma do campo, poda de árvore, corte de mato e outros melhoramentos”, disse Irineu Benedito, que também lembrou de uma época em que o campo era bem utilizado, sendo que agora está abandonado.